O excesso de mortalidade abrandou em maio na União Europeia para os 9,4%, face aos 20% em abril, face às médias homólogas entre 2016 e 2019, com Portugal a registar a menor taxa (-1%), segundo o Eurostat.

O excesso de mortalidade — expresso pelo serviço de estatística da UE como uma percentagem de mortes adicionais num mês, em comparação com um período de referência (2016-2019, no caso) — abrandou em maio para os 9%, face aos 20% registados em abril, o valor mais alto deste ano.

Entre os Estados-membros, o indicador variou entre os -1% em Portugal e os 26% na Grécia, em maio, sendo que um valor negativo significa que ocorreram menos mortes em comparação com o período de base. Em 2020, a UE sofreu dois ciclos de excesso de mortalidade: o primeiro entre março e maio de 2020 (com um pico de 25% em abril), depois um ciclo mais longo entre agosto e o final do ano (com um pico de 40% em novembro).

Portugal registou um máximo de excesso de mortalidade de 60,3% em janeiro (UE 16,8%), a que se seguiram três meses de recuos, tendo em maio subido para os -1,0%, face aos -6,4% de abril.

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