A Netflix está a equacionar entrar no mercado de videojogos, adicionando-os ao famoso serviço de subscrição de séries e filmes que já disponibiliza, como avançou a Bloomberg na semana passada. Contudo, como contou o Business Insider (BI) no sábado, a empresa pode estar a planear investir no formato de vídeos interativos, e não tanto em videojogos.
Para já, trata-se tudo de hipóteses. Mesmo assim, por detrás destas presunções estão argumentos fortes de que o futuro da Netflix pode passar por pôr os utilizadores a interagir mais ativamente com os conteúdos da plataforma. A sustentar isso está a recente contratação de Mike Verdu, um antigo executivo da Electronic Arts (EA Games), uma das maiores produtores de videojogos do mundo. Verdu foi contratado para liderar o departamento “Interativo” da Netflix.
Como esclarece o BI, esta contração não significa que os utilizadores possam esperar jogar “os jogos ‘Super Mario’ ou ‘Call of Duty’ mais recentes na Netflix em breve”. Segundo uma vaga de emprego que a empresa está a publicitar para o novo departamento, o objetivo passará por “criar novos tipos de histórias e novas experiências de produtos que aumentem e aprofundem o envolvimento dos membros”.
Netflix consegue acordo importante e “por vários anos” com produtora de filmes de Steven Spielberg
Como exemplo do “envolvimento” que a empresa quer criar, a Netflix refere o filme interativo “Black Mirror: Bandersnatch“, em que o espetador podia ir escolhendo o rumo da história com o comando tendo como base opções que apareciam no ecrã. Por outras palavras, pode não ser videojogos no sentido tradicional do termo, mas sim este tipo de experiência interativas. Mesmo assim, a Bloomberg afirmou que a Netflix quer ter jogos nas suas plataformas “no próximo ano”.
“Black Mirror” regressa esta sexta-feira com uma viagem de 1h30 até 1984