Portugal pode atingir os 70% da população totalmente vacinada até ao final da semana, disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force para o Plano de Vacinação Covid-19, ao Público, depois de conhecido o relatório do estado de vacinação no país.

Cerca de 76% da população já tomou, pelo menos, a primeira dose da vacina e 66% já completaram o esquema vacinal (uma ou duas doses, dependendo da vacina ou de ter estado infetado antes).

Mais de metade dos jovens entre os 18 e os 24 anos já tem uma dose da vacina

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Com 70% das pessoas totalmente vacinadas, Portugal pode entrar na segunda fase do levantamento de medidas estabelecida pelo Conselho de Ministros. Nesta segunda fase, deixa de ser obrigatório o uso de máscara em espaço públicos ao ar livre.

Também nesta segunda fase, aumenta o limite de pessoas nos restaurantes e cafés (grupos de oito pessoas no interior e 15 nas esplanadas), os espetáculos culturais e eventos familiares (como casamentos e batizados) passam a ter lotação de 75% e os serviços públicos deixam de exigir marcação prévia.

Lojas do Cidadão com funcionamento normal em setembro

O Governo já tem pronto um diploma, que será publicado esta quarta-feira em Diário da República, no qual estabelece orientações para o atendimento sem marcação prévia nas Lojas do Cidadão e que determina, entre outros aspetos, que deve ser retomado o horário de funcionamento e atendimento completo e contínuo a partir de setembro. No diploma a que a Lusa teve acesso o Governo refere ainda quea ocupação máxima da loja deve ser respeitada em permanência.

A segunda fase da “libertação da economia” estava prevista para o início de setembro, ainda que António Costa tivesse avisado que as datas seriam ajustáveis conforme a evolução da campanha de vacinação.

O jornal Eco lembra, no entanto, que não há Conselho de Ministros esta semana, onde seria tomada a decisão de avançar para a próxima fase. O que não impede a ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva, que substitui o primeiro-ministro durante as férias, de fazer um Conselho de Ministros eletrónico antes do próximo presencial, diz o jornal.