A 91.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que arrancou a 26 de agosto, recebeu mais de 100 mil visitantes na primeira semana, informou esta quarta-feira a organização. Um número “surpreendente” dado o contexto pandémico.
“Este é o segundo ano em que a Feira do Livro de Lisboa se realiza em cenário pandémico e, se o ano passado nos surpreendeu muito positivamente com a enorme adesão de visitantes, esta edição está a revelar-se surpreendente ao registarmos a passagem de mais de 100 mil pessoas pelo evento só na sua primeira semana”, disse Pedro Sobral, vice-presidente da Associação Portuguesa de Livreiros (APEL), que organiza o evento em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa.
Defendendo que visitar o evento que se realiza no Parque Eduardo VII é “a melhor manifestação de apoio que os leitores podem dar ao setor do livro (…) que tanto tem sofrido”, o vice-presidente da APEL lembrou em comunicado que as “duas semanas que ainda faltam serão fulcrais para que os autores e editores consigam ter na Feira do Livro de Lisboa o apoio que lhes faltou este ano”.
“É por isso que desejamos que esta afluência se mantenha ou seja até superior”, defendeu Pedro Sobral.
A Feira do Livro de Lisboa termina a 12 de setembro, domingo. É a segunda vez que o evento se realiza entre o final de agosto e o início de setembro, uma mudança de calendário feita no ano passado devido à Covid-19. Esta edição é a segunda maior de sempre, sendo apenas superada pela de 2019. Conta com 131 expositores, distribuídos por 325 pavilhões e 24 novas editoras, 12 das quais em estreia única no evento.