A agência de notação financeira Standard and Poor’s (S&P) não se pronunciou esta sexta-feira sobre o rating da dívida portuguesa, mantendo-o no nível de investimento BBB, o mesmo sucedendo com a perspetiva estável, foi divulgado.
Na página de Portugal no ‘site’ da agência norte-americana, a data sobre uma última ação é a desta sexta-feira, mas a informação não é acompanhada por um comentário ou análise à economia portuguesa.
Em 12 de março, a Standard and Poor’s também não se tinha pronunciado acerca do ‘rating’ da dívida portuguesa.
Assim, mantém-se a classificação reforçada na última revisão, datada de 11 de setembro de 2020, em que a agência dizia que mantinha o ‘rating’ e a perspetiva por considerar que Portugal deverá ser capaz de acomodar o choque da atual crise nas finanças públicas devido ao apoio da União Europeia.
“Na nossa opinião, o compromisso das autoridades portuguesas com políticas favoráveis ao crescimento e com finanças públicas prudentes irá sobreviver a uma recessão global abrupta e sincronizada de um a dois anos”, afirmou então a S&P.
No dia 27 de agosto deste ano, a agência canadiana DBRS Morningstar manteve o ‘rating’ da dívida pública portuguesa em “BBB” (alto) com perspetiva estável.
Anteriormente, em 14 de maio, a Fitch também manteve o ‘rating’ de Portugal em BBB, nível de investimento, continuando o país com perspetiva estável.
Já no dia 19 de março a Moody’s não se pronunciou sobre a dívida pública portuguesa, mantendo-a com a classificação de Baa3, um nível acima do ‘lixo’, com perspetiva positiva.
O ‘rating’ é uma classificação atribuída pelas agências de notação financeira que avalia o risco de crédito (capacidade de pagar a dívida) de um emissor, que pode ser um país ou uma empresa.