O bispo de Leiria-Fátima evocou esta segunda-feira os atentados de 11 de Setembro e o “drama dos refugiados do Afeganistão” como a “expressão e imagem do mundo ferido, dividido e fragmentado pela violência do mal”.

Ao encerrar a peregrinação de setembro ao Santuário de Fátima, o cardeal António Marto quis evocar “três acontecimentos aos quais os peregrinos de Fátima e devotos de Nossa Senhora não podem permanecer indiferentes”.

“Em primeiro lugar, o aniversário de 20 anos do atentado às Torres Gémeas e (…) agora o drama dos refugiados do Afeganistão até às portas da Europa. São dois acontecimentos que são a expressão e uma imagem do nosso mundo ferido, dividido e fragmentado pela violência do mal”, disse o prelado, acrescentando que “o mundo ferido e em sofrimento invoca pela Misericórdia do Altíssimo, a única capaz de vencer a força do mal”.

Depois, evocou a viagem apostólica do Papa Francisco “a dois países que estão no coração da Europa: a Hungria e a Eslováquia, dois países que sofreram horrores da Segunda Grande Guerra Mundial, a opressão de ideologias e regimes totalitários que perseguiram a Igreja e os cristãos até o martírio”.

“O Papa vai peregrino, símbolo da Igreja em saída, vai onde sua presença pode consolar e levar a paz”, disse o cardeal António Marto, frisando que Francisco vai na procura de “abrir caminhos da reconciliação e de esperança”.

A peregrinação de 12 e 13 de setembro ao Santuário de Fátima, que terminou esta segunda-feira ao fim da manhã, foi presidida pelo bispo de Aveiro e presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, António Moiteiro.

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