A cabeça de lista da CDU à Câmara de Castelo Branco, Felicidade Alves, sublinhou esta sexta-feira o papel da Segurança Social “como sistema público que garanta o acesso de todos os portugueses aos direitos de proteção social” consagrados na Constituição.
A candidata da CDU esteve esta manhã em ação de campanha à porta dos serviços da Segurança Social em Castelo Branco, contactando com eleitores, aos quais apresentou as suas propostas para o concelho.
Felicidade Alves aproveitou para defender um reforço, nomeadamente “no que concerne ao aumento do salário mínimo nacional e das reformas, porque quanto mais se ganha mais se contribui e mais se capitaliza e reforça a Segurança Social”.
“Só uma segurança social forte e com saúde financeira pode contribuir para aumentar reformas pensões, prestações familiares, abonos de família e gratuitidade de creches”, acrescentou, em declarações à agência Lusa.
O reforço e alargamento da “prestação social de inclusão, o apoio a pessoas em situação de dependência, o apoio aos cuidadores informais, a reforma antecipada para quem tem mais de 40 anos de carreira contributiva independentemente da idade e o fim do fator de sustentabilidade nas pensões antecipadas por desemprego de longa duração” foram alguns dos pontos sublinhados pela professora reformada que concorre à presidente da Câmara de Castelo Branco pela coligação PCP/PEV.
A candidata disse ainda que quer “mais e melhor segurança social para se cumprir o preceito constitucional”, reconhecendo que os serviços do setor em Castelo Branco funcionam de forma positiva.
Aproveitou ainda para abordar a questão do desemprego no concelho, ao mesmo tempo que se verificam vagas nalguns setores, de que é exemplo a restauração.
Os horários incompatíveis com a vida familiar, nomeadamente no caso do trabalho por turnos, o facto de muitos pais não terem onde deixar os filhos e de, em muitos casos, o salário oferecido ser o salário mínimo, não contribuem para o preenchimento das vagas existentes.
Quanto à campanha eleitoral, Felicidade Alves faz, até agora, um balanço muito positivo. “Somos muito bem recebidos e desejam-nos muita sorte”, disse, acrescentando que lamenta apenas a existência de pessoas que “dizem não votar em ninguém”.
“É a situação mais confrangedora”, afirmou, lamentando os efeitos que esta atitude representa no aumento da abstenção.
Felicidade Alves vai continuar esta sexta-feira de campanha com o contacto com trabalhadores de empresas na zona industrial da cidade.
Nas eleições de 2017, o PS conquistou no concelho de Castelo Branco cinco mandatos, enquanto o PSD elegeu dois vereadores.
Na corrida à presidência da autarquia estão, além de Felicidade Alves, Leopoldo Rodrigues (PS), João Belém (PSD/CDS/PPM), Rui Paulo Sousa (Chega), Luís Correia (MI — Sempre — Movimento Independente), Rui Amaro Alves (MPT — Partido da Terra) e Margarida Paredes (BE).