A Madeira, no seguimento de uma testagem em massa, tem estado a detetar alguns surtos em escolas. Apesar disso, “a situação está toda monitorizada”, assegurou Miguel Albuquerque, e “os efeitos da pandemia, em termos de saúde pública, neste momento, na Madeira são mínimos”. O chefe do executivo de coligação PSD/CDS falava aos jornalistas à margem da visita às obras de canalização na Ribeira Grande. A região, disse ainda, aguarda autorização europeia para vacinar as crianças entre os seis e os 12 anos, disse o presidente do Governo Regional.

O responsável salientou que está a ser efetuada uma testagem em massa, no decorrer da qual têm sido detetados casos de infeção por SAR-CoV-2 nas escolas da região.

Estamos a constar que há um surto nas crianças entre os seis e os 12 anos, os efeitos também são menores, mas estamos à espera de uma autorização da Autoridade Europeia da Saúde para logo que isso acontecer vacinar”, afirmou.

Albuquerque reafirmou que a “prioridade essencial é a vacinação, uma medida fundamental para conter os danos da pandemia”, mencionando que têm sido identificados casos positivos em pessoas já com as duas doses da vacina, nas quais os “efeitos são mínimos”. O responsável insular destacou que os casos mais graves “são pessoas não vacinadas”, entre as quais uma das últimas vítimas mortais que era “a única pessoa na família que se recusava a vacinar”.

“É incompreensível que pessoas com mais de 60 anos ainda não estejam vacinadas”, afirmou, realçando que a vacinação para os maiores de 18 anos “está aberta na região”. Miguel Albuquerque reafirmou que no final do mês a situação epidemiológica na região vai ser analisada entre o Governo Regional, a Câmara do Funchal e a autoridade regional de saúde, para avaliar a realização de alguns eventos, como os tradicionais da quadra natalícia e as festas de finalistas das escolas do arquipélago.

“Vamos ver como proceder no sentido de obrigar a que as discotecas, os bailes de finalistas e esse tipo de eventos tenham testagem”, referiu. “Façam o favor de vacinar-se!”, apelou o presidente do governo madeirense.

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