Chegou a ser oficial que a rainha de Inglaterra não estaria presente nas cerimónias do Dia do Armístico, depois de os médicos lhe terem recomendando descanso absoluto por várias semanas. A decisão seria revertida e a presença de Isabel II na cerimónia religiosa deste domingo iria marcar o seu regresso ao atos públicos. Acabou por não acontecer. Duas horas antes do momento em que a monarca, de 95 anos, deveria surgir à janela do Ministério das Relações Exteriores, o Palácio de Buckingham anunciou que a presença da rainha tinha sido cancelada.

Após cancelar viagem à Irlanda do Norte, Rainha Isabel II passou uma noite no hospital

“A Rainha, depois de uma lesão nas costas, decidiu esta manhã, com grande pesar, que não poderá comparecer ao Culto do Domingo de Memória no Cenotáfio [memorial fúnebre para homenagear pessoas cujos restos mortais estão em local desconhecido]. Sua Majestade está desapontada por perder o serviço religioso”, lê-se no comunicado oficial. Caberá ao o príncipe Carlos, filho da rainha e herdeiro do trono, depositar a coroa de flores em nome da monarca.

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Apesar da ausência de Isabel II, a família real estará representada.

“Como nos anos anteriores, uma coroa de flores será colocada em nome de Sua Majestade pelo Príncipe de Gales. Sua Alteza Real, junto com a Duquesa da Cornualha, o Duque e a Duquesa de Cambridge, o Conde e a Condessa de Wessex, a Princesa Real e vice-slmirante Sir Tim Laurence, o Duque e a Duquesa de Gloucester, o Duque de Kent e a Princesa Alexandra irão estar presente no Cenotáfio, conforme planeado”, continua o comunicado do Palácio.

Segundo a imprensa britânica, a lesão da rainha nada tem a ver com o motivo que levou a sua equipa médica a recomendar-lhe descanso, depois de ter passado uma noite no hospital em outubro. Já o Palácio de Buckingham tinha insistido, no sábado, que era a “firme intenção” da rainha comparecer ao culto anual de colocação de coroas em Whitehall.