O mapa publicado esta quinta-feira pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo (ECDC, sigla em inglês) mostra que Portugal continental e a Região Autónoma dos Açores continuam no amarelo (a terceira categoria mais grave), enquanto a Região Autónoma da Madeira entrou no laranja.

Depois de, em meados de outubro, ter ficado na categoria verde (relativa à melhor situação epidemiológica no mapa do ECDC) e de há duas semanas ter recuado para o amarelo, a Madeira volta esta quinta-feira a ver a classificação piorada, passando para o laranja, que significa risco elevado.

Já no resto da Europa, predomina o vermelho (o cenário mais grave da escala), principalmente no centro do continente. Países como a Áustria, a República Checa, os Países Baixos ou a Bélgica estão em risco máximo, tendência que também se estende a territórios do leste e do sudeste da Europa — como a Bulgária, a Grécia ou a Estónia.

A única região a verde, neste mapa, é a Sardenha, em Itália. Portugal (menos a Madeira) está no amarelo, juntamente com maioria das províncias italianas — e são, a par de Malta, os únicos pintados desta cor.

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O mapa do ECDC combina as taxas de notificação de casos de Covid-19 nos últimos 14 dias, o número de testes realizados e o total de positivos, e é atualizado semanalmente, à quinta-feira, servindo de auxílio aos Estados-membros sobre as restrições a aplicar às viagens no espaço comunitário.

Este mapa da agência europeia segue um sistema de semáforos sobre a propagação da Covid-19 na UE, a começar no verde (situação favorável), passando pelo laranja e vermelho (situação muito perigosa), servindo de auxílio aos Estados-membros sobre as restrições a aplicar às viagens no espaço comunitário.

Em fevereiro passado, e devido ao elevado número de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, Portugal chegou mesmo a estar na categoria vermelho dos mapas do ECDC, usada para zonas onde o vírus circula a níveis muito elevados.

Em meados de junho, o Conselho da UE adotou uma recomendação para abordagem coordenada nas viagens, propondo que vacinados e recuperados da Covid-19 não sejam submetidos a medidas restritivas como quarentenas ou testes.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.122.675 mortes em todo o mundo, entre mais de 254.952.650 infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.