Uma explosão no exterior de uma escola na capital da Somália matou esta quinta-feira pelo menos cinco pessoas e feriu 15, uma ação já reivindicada pelo grupo extremista islâmico Al-Shabab, disse uma fonte ligada à Proteção Civil.
O grupo ligado à Al-Qaeda controla grandes partes da Somália rural e continua a frustrar os esforços de reconstrução da nação africana, após três décadas de conflito.
O Al-Shabab disse em comunicado que o alvo eram os funcionários ocidentais escoltados pelos elementos de segurança das forças de manutenção da paz da União Africana (UA).
O ataque ocorreu no momento em que a Somália enfrenta grandes questões sobre o seu futuro político e de segurança.
A força de manutenção da paz da UA pretendia retirar-se do país, mas a missão pode ser alargada devido a preocupações de que as forças somalis não estão prontas a assumir a responsabilidade pela segurança.
Os EUA disseram no início deste ano que a sua retirada das tropas da Somália estava finalizada.
Uma votação presidencial há muito adiada deveria ter tido lugar em fevereiro, mas agora parece estar prevista para o próximo ano.