A Eslovénia decidiu, esta terça-feira, suspender temporariamente a administração da vacina contra a Covid-19 da Janssen. Na origem da decisão, esteve o facto de uma equipa de peritos ter concluído que a morte de uma jovem de 20 anos foi consequência direta da inoculação.

“A comissão estabelecida para examinar o caso da morte [da jovem] concluiu por unanimidade que este trágico episódio está relacionado com a vacina”, divulgou um dos peritos, Zoran Simonovic, de acordo com a Reuters.

Segundo o mesmo especialista, a mulher de 20 anos desenvolveu, em setembro, um quadro clínico de coágulos sanguíneos que, neste caso, originaram uma hemorragia cerebral.

Após este episódio, a Eslovénia decidiu suspender temporariamente a vacina. O ministro da Saúde, Janez Poklukar, já admitiu, no entanto, que a vacina da Janssen poderá ser definitivamente proibida no país, a não ser que um utente a peça e justifique os motivos.

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Em resposta a este episódio, a Johnson & Johnson afirmou à Reuters que “não há maior prioridade do que a segurança e o bem-estar das pessoas” que serve, acrescentando que as autoridades de saúde “analisam cuidadosamente os relatórios de eventos adversos”.

Portugal não administrava a vacina da Janssen a mulheres com menos de 50 anos, devido precisamente ao aumento do risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos associado a esta faixa etária e sexo.

Neste momento, a Eslovénia tem 58,6% da população com pelo menos uma dose e 54,7% com o esquema vacinal completo.