Em visitas a lares, hospitais e prisões, bem como para a aceder a eventos de grande dimensão e a eventos desportivos, um autoteste negativo com a validade de 24 horas também é permitido. A informação consta na norma 019/2020 atualizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) na quarta-feira. Mas com uma condicionante: tem de ser certificado por um profissional de saúde. 

Com esta atualização, os testes PCR e os antigénio passam a não ser os únicos que permitem a entrada nestes espaços (além, claro, dos certificados de vacinação). Ao Expresso, a Direção-Geral da Saúde confirmou a possibilidade de usar um autoteste para o efeito.

A norma estabelece que os visitantes de lares, hospitais, estruturas dedicadas a crianças e pessoas com deficiência e estabelecimentos prisionais devem: realizar teste rápido de antigénio (com a validade de 48 horas) ou realizar um teste PCR (com a validade de 72 horas) ou ainda um “teste rápido de antigénio na modalidade de autoteste [colheita nasal]”, independentemente do estado vacinal.

Também para aceder a “eventos de grande dimensão”, “eventos desportivos”, “eventos que não tenham lugares marcados”, “eventos que impliquem a mobilidade de pessoas por diversos espaços”, “eventos que se realizem em recintos provisórios ou improvisados, cobertos ou ar livre” com mais de cinco mil pessoas é permitido um autoteste (além, claro, de ser necessário apresentar o certificado digital).

No entanto, de acordo com a circular informativa conjunta nº11, o autoteste tem de ser supervisionado e certificado por um profissional de saúde. “A certificação da realização de TRAg na modalidade autoteste deve ser comprovada através da emissão de um documento“, em que deve constar informações como a identificação do cidadão, o resultado do autoteste, o número de inscrição na ordem profissional do profissional de saúde e ainda a identificação do responsável pela supervisão e certificação.

Como tal, os autotestes comprados no supermercado e feitos em casa não são permitidos — precisam de ser certificados por um profissional de saúde.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR