Com a revisão de cerca de 100 preços nas tabelas do regime convencionado da ADSE os beneficiários vão pagar até mais 35% pelos partos. A revisão foi anunciada depois de os grupos privados terem contestado os valores — e anunciado que retirariam das tabelas das convenções alguns atos médicos — e traduz-se num aumento entre 20% a 35% no caso dos partos, de acordo com as contas feitas pelo Jornal de Negócios. à tabela do subsistema de saúde dos funcionários públicos e pensionistas do Estado.
Tabela da ADSE com cerca de 100 atos revistos em vigor a partir de 1 de janeiro
No caso das cesarianas, onde atualmente um beneficiário paga 239 euros, o aumento será de 20%, passando os beneficiários da ADSE a pagar 286,20 euros. A mesma proporção de aumento suportará a ADSE (que passará a pagar 2.575,80 euros). Isto é, os prestadores privados passarão a receber no total mais 472 euros por casa cesariana em beneficiárias da ADSE.
Ainda assim, o aumento nos partos normais é superior, da ordem dos 35%, colocando a fatura final em 187,20 euros, e caso seja necessário outro tipo de intervenção (parto distócico que usa instrumentos para apoiar a intervenção) a subida é de 23% para os 207,20 euros. Para cesariana, os valores aumentam na mesma proporção.
Há também casos onde os preços baixam, como é o caso de algumas biópsias (a que é usada como exemplo pelo Jornal de Negócios tem o código 92078) onde o beneficiário passará de um pagamento de 250 euros para 75 (também a ADSE passa de um pagamento de 750 euros para 225 euros).
Pode consultar as tabelas que entrarão em vigor a 1 de janeiro nesta ligação.