Este artigo é da responsabilidade da Compal

Do escritório para o pomar. Esta foi uma decisão que marcou o início do percurso de Cristóvão Ferreira enquanto produtor de maçãs. “Eu vim da área de engenharia civil. O desejo de vir para o campo, próximo da natureza, ter um negócio próprio, estar próximo também da minha família – as minhas origens são daqui, de Caldas da Rainha – fez-me criar este projeto”, conta-nos. Segundo o jovem produtor de maçãs, um dos adjetivos que melhor caracteriza a agricultura é exigente. “Temos de nos levantar bastante cedo, por vezes, não temos horário para acabar as operações e o clima influencia muito as decisões”, afirma, referindo ainda que, tal como num escritório, “há pressão e muitas responsabilidades, mas o trabalho na natureza permite-nos acompanhar o evoluir das coisas com uma tranquilidade que não acontece às vezes num gabinete de trabalho”.

Um produtor Compal com uma visão sustentável

A relação com a Compal começou em 2018, quando Cristóvão Ferreira fez formação na Academia do Centro de Frutologia Compal. A partir daí, “todos os anos existe fruta que faço questão de enviar para a Compal para os seus néctares”, conta-nos.

Mas quais são as vantagens de enviar algumas das suas maçãs para a Compal? Então, as frutas, para serem vendidas, por exemplo, em supermercados têm de ter determinadas características a nível de aparência e não só. Contudo, nem todas as peças cumprem esses requisitos, o que é perfeitamente natural. Enviar essa fruta para a Compal “permite canalizá-la para um local em que tem algum valor, evitando assim o seu desperdício”, explica o produtor.

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A sustentabilidade é um ponto importante para Cristóvão Ferreira: “Eu tenho muito gosto em aplicar tudo o que seja possível para o equilíbrio do ecossistema e as boas práticas sustentáveis. É importante fazer chegar ao consumidor que isso tem alguns custos, mas que beneficia o produto final”.

Como são as maçãs de Alcobaça?

As características do local onde crescem as maçãs têm, sem dúvida, influência nas suas características – do sumo ao sabor. As de Cristóvão Ferreira vêm de pomares da região do Oeste, que favorecem maçãs com “bom brix (escala usada para medir o grau de doçura da fruta), uma acidez interessante, textura crocante e cor bonita, resultado dos ares marítimos. Também as próprias condições organoléticas do solo beneficiam esta maçã, que, na minha opinião, tem qualidades que em mais lugar nenhum tem”, esclarece.

A representar Portugal para lá das fronteiras

No início do mês de dezembro, dia 9, realizou-se em Bruxelas o VII Congresso Europeu de Jovens Agricultores. Cristóvão Ferreira marcou presença, enquanto vencedor da 8ª edição do Concurso Nacional de Jovens Agricultores pelo melhor projeto de investimento jovem. “Estarei em Bruxelas para representar Portugal, onde irei fazer uma apresentação do meu projeto e de todas as práticas agrícolas que aqui tenho”, explica o produtor de maçãs de Alcobaça.

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