Entre Janeiro e Dezembro de 2021, a Bentley comercializou 14.659 veículos, valor que estabelece um novo recorde de vendas para o fabricante britânico de luxo do Grupo Volkswagen. Num período em que a esmagadora maioria dos construtores admite ter sido prejudicada na quantidade de veículos produzidos e vendidos por motivos exteriores ao seu negócio, como a pandemia e a falta de chips, não deixa de ser notável que a Bentley consiga atingir o melhor resultado da sua longa história.

Comparados com os valores registados em 2020, ano em que a Bentley registou o seu anterior recorde, ao transaccionar 11.206 unidades, as vendas de 2021 permitiram materializar um incremento de 31%. Este é um aumento impressionante em condições particularmente adversas.

Toda a gama da Bentley teve um desempenho brilhante, mas o mais vendido foi o Bentayga, o único SUV do construtor. Apesar da maior procura, por parte dos clientes, o Bentayga não ultrapassou 40% do mix de vendas. Ao contrário de outras marcas da Volkswagen AG, como a Porsche, em que os SUV representam a maioria das vendas, a Bentley não quer abrir mão da sua imagem de automóveis luxuosos mas desportivos, em que o prazer de condução e a emoção têm um papel predominante. Os SUV são os carros da moda, mas são igualmente mais volumosos e pesados, pelo que o construtor britânico faz questão de manter a ênfase nos coupés e descapotáveis desportivos, além das longas, mas ágeis e possantes berlinas de luxo.

O Continental GT representou 33% das vendas, com o coupé a chamar a si 60% das vendas da gama (o descapotável ficou com os restantes 40%). A berlina Flying Spur conquistou o coração (e a carteira) de 27% dos clientes.

O fabricante de Crewe viu os EUA serem o seu melhor mercado, com 4212 veículos, seguido da China (4033), com a Europa a consumir apenas 2520 unidades, à frente da Ásia-Pacífico (1328) e do Médio Oriente (915).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR