A Burger King pôs fim ao contrato que a prendia, para o desenvolvimento futuro, à Ibersol, a empresa portuguesa que explorava a insígnia no país. A Ibersol garante, no entanto, que vai continuar a operar os contratos de franquia dos 119 restaurantes da insígnia Burger King de que a Ibersol é proprietária, que “continuam válidos e vigentes”.

Segundo comunicado da Ibersol, a Burger King acusa a Ibersol de incumprimento por não ter faltido abrir dois restaurantes e remodelado três unidades em 2021, ano em que foram inaugurados 12 restaurantes e concluídas sete remodelações.

A Ibersol informa que a BK Portugal lhe comunicou a sua decisão de rescindir o contrato de desenvolvimento da marca Burger King em Portugal, invocando o incumprimento da obrigação de proceder à abertura de 2 restaurantes e à remodelação de 3 restaurantes no ano de 2021 (para além dos 12 restaurantes inaugurados e das 7 remodelações concretizadas em 2021)”, diz em comunicado.

Além disso, pôr termo “às conversações com vista à renegociação do aludido contrato de desenvolvimento, sem prejuízo da sua disponibilidade para analisar propostas de construção de novos restaurantes por parte da Ibersol, e de autorizar essa construção se tal vier a ser considerado vantajoso do ponto de vista dos interesses da marca”.

O contrato de desenvolvimento previa que a Ibersol construísse mais 27 restaurantes em 2022 e 2023.

A Ibersol diz que vai analisar esta decisão, mas vai dizendo, desde já, que “é injusta e desajustada”, até porque “a conclusão dos referidos dois restaurantes e a remodelação de outros três será concretizada até 30 de abril e porque não foram valoradas adequadamente as limitações impostas à atividade das empresas portuguesas durante o ano transato, no qual o confinamento geral e o regime de trabalho limitado aplicável durante períodos substanciais tornaram impossível o normal funcionamento dos serviços públicos, originando atrasos significativos na obtenção de licenciamentos de projetos.”

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