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Os cinco gráficos que guiaram o Governo para o desconfinamento

Este artigo tem mais de 2 anos

R(t) e incidência em queda, internamentos gerais e em UCI no bom caminho deram confiança ao Governo para avançar para um desconfinamento quase total. Só as mortes causam mais preocupação.

Hospital São João, no Porto
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Governo justificou o alívio das medidas com cinco gráficos que retratam a realidade epidemiológica no país

NurPhoto via Getty Images

Governo justificou o alívio das medidas com cinco gráficos que retratam a realidade epidemiológica no país

NurPhoto via Getty Images

A transmissibilidade abaixo de 1, incidência e internamentos gerais em queda e os casos nos cuidados intensivos abaixo das linhas vermelhas sugeridas pelos especialistas são os motivos que levaram o Governo a avançar para um nível de desconfinamento muito próximo da libertação total.

Os números destas quatro métricas foram apontados por Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, em quatro gráficos na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros. A eles juntou-se aquele que ainda deixa o Governo de pé atrás: o dos óbitos, que continuam muito elevados.

Risco de transmissibilidade

Os valores mais atualizados do R(t), o risco de transmissibilidade, são um dos motivos por que o Governo tem confiança no avanço para um desconfinamento a roçar a normalidade. Está agora “claramente abaixo de 1 e em rota decrescente”, apontou a ministra Mariana Vieira da Silva, empurrando o número de novos casos cada vez mais para baixo.

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Incidência

Os efeitos da diminuição do R(t) refletem-se no gráfico da incidência que o Governo apresentou na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros. Contando ainda com os dados divulgados pelas autoridades de saúde até à última quarta-feira, Portugal regista 1.302,7 novos casos a sete dias por 100 mil habitantes. É uma incidência “ainda elevada, mas em queda muito significativa”, prossegue a responsável pela pastado do Estado e Presidência.

Internamentos

A evolução do número de internamentos gerais também confortam o Executivo para um novo desconfinamento, uma vez que a ocupação das camas por pessoas positivas está “em queda” quando comparada com a realidade do mês de janeiro.

A realidade nos cuidados intensivos é ainda mais favorável. Portugal precisa de ter menos de 170 camas ocupadas nestas unidades para poder levantar todas as medidas contra a Covid-19, mas até já está abaixo dessa linha vermelha: os últimos dados apontam para 142 internados nos cuidados intensivos.

Mortes

O que trava a possibilidade de o Governo levantar todas as medidas que se mantêm em vigor — nomeadamente a utilização obrigatória de máscara e a apresentação de certificado digital em determinadas circunstâncias — é o número de mortes, que continua “muito elevado”. O limite para o país avançar para a normalidade é de 20 óbitos por Covid-19 em duas semanas por milhão de habitantes, mas o valor ainda está nas 63 mortes. É “o indicador que ainda se encontra mais distante dos objetivos definidos pelo ECDC”, terminou Mariana Vieira da Silva.

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