São Paulo, o estado mais populoso e rico do Brasil, decretou esta quarta-feira o fim do uso obrigatório das máscaras para evitar a contaminação por Covid-19 nas ruas e espaços ao ar livre.

O fim da restrição em espaços abertos foi anunciado pelo governador do estado de São Paulo, João Doria, que especificou que a circulação com máscaras será opcional nas ruas, parques, estádios e espaços abertos de escolas, entre outros.

“Anunciamos agora a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos em SP. Temos 84% da população geral e mais de 70% das crianças vacinadas. As internações caíram 77% e os óbitos reduziram 56% no mês. Nas próximas semanas, reavaliaremos também a liberação em ambientes fechados,” escreveu Doria na rede social Twitter.

No entanto, ao contrário do Rio de Janeiro, as máscaras continuarão a ser obrigatórias, no estado de São Paulo, em espaços fechados, incluindo salas de aula, escritórios de trabalho, além de teatros e cinemas.

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A decisão do governo paulista ocorre quando se verifica uma estabilização no número de casos e mortes por coronavírus, doença que atingiu duramente o Brasil nos últimos dois anos.

O Brasil acumula quase 653 mil mortes e 29,1 milhões de infeções, números que o tornam o segundo país em número de mortes e o terceiro em infeções depois dos Estados Unidos e da Índia.

Apenas São Paulo, estado com 46 milhões de habitantes e um dos mais atingidos pela pandemia, soma 165,5 mil mortes e cinco milhões de casos positivos.

A Covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.