As ilhas caribenhas privadas de Jeffrey Epstein — o milionário norte-americano acusado de controlar um esquema de tráfico sexual e abuso sexual de menores — foram colocadas à venda por 125 milhões de dólares (cerca de 113 milhões de euros), confirmou a Bespoke Real Estate à BBC. A imobiliária descreve-as como “um cenário pitoresco com inúmeras possibilidades”. O montante terá como destino “gastos judiciais pendentes”, avançou o The Wall Street Journal, que cita o advogado Daniel Weiner.

A ilha maior – Great St James – tem cerca de 65 hectares, poucas infraestruturas e uma reserva marinha, conhecida como “Christmas Cove”, de acordo com os registos disponíveis, citados pelo jornal norte-americano. O magnata comprou este território em 2016, por aproximadamente 20 milhões de dólares (18 milhões de euros).

Um retiro, um paraíso fiscal e um local para receber e explorar sexualmente jovens. Assim era Little St James – a ilha pequena — que Jeffrey Epstein comprou em 1998, por 7.95 milhões de dólares (7.1 milhões de euros). Com 28 hectares e, além de um complexo residencial principal e quatro vilas para hóspedes, alberga um heliporto, um cais privado, duas piscinas, três praias privadas e um ginásio.

Situadas nas Ilhas Virgens Americanas, fazem parte do leque de propriedades internacionais do falecido magnata, ao qual pertence, entre outros, um apartamento em Paris e um rancho no Novo México — ambos estão à venda. Já a mansão de Jeffrey Epstein em Upper East Side, Nova Iorque, onde foram encontradas provas de abusos sexuais, foi vendida por 51 milhões de dólares em março de 2021. Estava, no entanto, avaliada em 88 milhões de dólares (75 milhões de euros).

Duas propriedades de Jeffrey Epstein à venda por 110 milhões de dólares

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