Em dezembro, instantes depois de ganhar o Grande Prémio de Abu Dhabi e de se sagrar campeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen garantiu desde logo que não existiriam dúvidas sobre o seu futuro. “Quero ficar com a Red Bull nos próximos 10 ou 15 anos. Quero ficar para sempre na minha vida”, atirou o piloto na zona de entrevistas rápidas do circuito. Há cerca de um mês, confirmou isso mesmo ao renovar contrato até 2028 — mas, ao que parece, não fechou todas as portas.

Em entrevista ao site Formel1.de, Helmut Marko revelou que Max Verstappen tem uma espécie de “cláusula de fuga” incluída no contrato que assinou recentemente e que é válido nos próximos seis anos. “Se passarmos por um crash semelhante ao de 2014, onde não tivemos quaisquer hipóteses contra a Mercedes no que diz respeito ao motor, haverá, obviamente, uma cláusula de saída”, explicou o antigo piloto e atual consultor da Red Bull.

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A referência de Helmut Marko prende-se com a temporada de há oito anos, altura em que foi inaugurada a era híbrida, quando a Red Bull foi incapaz de igualar as fontes de energia da Mercedes a partir do momento em que os novos motores foram introduzidos — terminando a hegemonia de Sebastian Vettel, que tinha sido tetracampeão nos quatro anos anteriores, e abrindo a porta ao domínio de Lewis Hamilton.

“O Max é uma peça importante na partida de xadrez e não é surpreendente que os fabricantes tenham isso em conta. Para a Red Bull, era importante poder dizer que temos o melhor piloto na nossa equipa até 2028. Ter alguém como o Max tem um efeito positivo no resto da equipa e nos nossos parceiros”, acrescentou Marko. Verstappen, que tem 24 anos e venceu o último Grande Prémio de Fórmula 1 na Arábia Saudita, vai ganhar algo entre 40 a 50 milhões de euros por temporada com o novo contrato.

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