A vitória arrancada a ferros pelo Benfica na receção ao Sporting da última semana, com uma recuperação de 17 pontos de desvantagem até ao triunfo com o lançamento decisivo no último segundo, esvaziou em parte aquilo que poderia ser o clássico na Invicta tendo em conta a primeira posição já garantida pelos encarnados para o playoff. No entanto, um encontro entre FC Porto e Benfica tem sempre o seu “peso”. Este não foi exceção. E terminou com o triunfos dos azuis e brancos por 65-60, naquela que foi a melhor prenda também para o próprio Dragão Arena com casa cheia que cumpria o seu 13.º aniversário.

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Com este resultado, e com a vitória do Sporting frente à Oliveirense no Pavilhão João Rocha com um triplo de Mike Fofana a três segundos do final (69-67), a última jornada da segunda fase da Liga, que se realiza no próximo fim de semana, irá decidir o segundo lugar no Dragão Arena entre dragões e leões, num encontro que define quem joga em casa e fora em caso de “negra” quando se cruzarem na fase de playoff.

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Num encontro onde as defesas superaram os ataques e as duas equipas estavam na casa dos 30 pontos no terceiro período, o FC Porto conseguiu anular as vantagens que os encarnados conseguiram e foram mais fortes no último período, terminando com maior eficácia de lançamentos de dois pontos (55%-41%) e mais ressaltos (46-37) num clássico que chegou a aquecer em dois momentos resolvidos com faltas técnicas a Ivan Almeida, João Soares e Romdhane que no caso do cabo-verdiano podia ter valido exclusão.

A nível individual, Charlon Kloff foi o melhor no FC Porto com 15 pontos, seguido de Rashard Odomes (12 pontos e seis ressaltos), Amarante (dez pontos) e Mike Morrison (11 ressaltos). No Benfica, Gaines voltou a ser o melhor marcador com 15 pontos, seguido por Ivan Almeida (dez pontos e oito ressaltos).