Mais de 400 Citroën Ami estão prontos a ser entregues mediante a assinatura de um contrato-promessa de compra e venda de uma habitação integrada no empreendimento Aurya, a erguer em Santo António dos Cavaleiros. Este pack que combina a aquisição de uma casa nova, na zona de Loures, e a propriedade do quadriciclo eléctrico resulta da associação entre a marca francesa e a Habitat Invest.

Descrita como uma “associação inédita no mercado imobiliário, em matéria de transição energética”, nas palavras do brand manager da Citroën Portugal, João Venâncio, esta proposta pretende sobressair entre a oferta existente pelo posicionamento ambiental do empreendimento nos arredores de Lisboa. “A pensar no balanço da vida pessoal dos nossos clientes, a sua nova casa vem equipada com uma solução de mobilidade eléctrica, que não só lhes permitirá uma poupança acrescida nas pequenas deslocações diárias, como também contribuir, de forma activa, para a salvaguarda do meio ambiente”, sublinha o administrador da Habitat Invest, Pedro Vicente.

Citroën Ami é eléctrico e barato. Será uma boa aposta?

Em declarações ao Observador, o responsável pela promotora imobiliária esclarece que a propriedade do veículo não está dependente da conclusão da obra, mas sim da celebração do referido contrato. Até porque a obra prevê três fases, sendo que a primeira arranca já no próximo mês de Julho, englobando nove edifícios entre quatro e sete pisos, num total de 100 apartamentos. Prevê-se que esteja concluída no primeiro semestre de 2024. Um ano antes, em 2023, é iniciada a construção de mais 11 edifícios com 200 unidades residenciais. A terceira e última fase passa por erguer mais cinco imóveis com 107 habitações. Ao todo, o projecto “dirigido à classe média”, segundo Pedro Vicente, engloba uma área total de construção de 74.924 m2 e 407 apartamentos com tipologias T2 e T3. Os preços arrancam nos 200.000€, sendo que o Ami oferecido aos futuros proprietários é a versão de entrada, cujo preço de venda ao público é de 7750€. Confrontado com a possibilidade de haver compradores que não queiram este “equipamento”, o administrador da Habitat Invest adianta que “há naturalmente soluções, sendo feita uma avaliação caso a caso”. Contudo, frisa, a ideia por detrás desta proposta é “encarar efectivamente o Ami como uma alternativa versátil, económica e amiga do ambiente para as pequenas deslocações dos residentes nos apartamentos Aurya”.

De recordar que o Ami, como qualquer outro quadriciclo, não pode circular em pontes e auto-estradas e está limitado a 45 km/h de velocidade máxima. A sua bateria de 5,5 kWh, que alimenta o motor eléctrico de 6 kW, demora 3 horas a carregar numa ligação standard de 220V, com Pedro Vicente a assegurar que as garagens têm tomadas para esse efeito. Como solução de micromobilidade que é, o pequeno eléctrico permite percorrer 75 km entre recargas, implicando o desembolso de apenas cerca de 50 cêntimos, se o Ami for recarregado em casa, no período em vazio com tarifa bi-horária.

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