Por norma, as finais da Taça de Portugal serviam também para “homenagear” as carreiras dos árbitros que já estavam à beira do limite de idade para continuarem nos relvados. Em condições normais, seria assim com Rui Costa, da Associação de Futebol do Porto. No entanto, pode não ser: apesar de ter atingido os 45 anos que funcionam como fasquia, as novas regras permitem que, por convite, árbitros que passem essa idade possam continuar nos principais escalões. E a forma que mostrou pode levar a isso mesmo.
A Taça é sinónimo de Jamor, Vitinha é sinónimo de amor (a crónica da final da Taça de Portugal)
Numa final da Taça de Portugal que não teve propriamente muitos casos nem polémicas disciplinares, um reflexo também do espírito das duas equipas em disputar o jogo naquela que será sempre a grande festa da época no futebol português em termos de dia de comunhão entre adeptos (e o regresso ao Jamor após a pandemia mostrou bem isso), os casos do jogo apareceram todas nas áreas, num total de cinco.
[Ouça aqui a análise do antigo árbitro Pedro Henriques na Rádio Observador]
FC Porto x Tondela. “Fica claramente penalty por marcar para o Porto”
Da mão de Marcelo Alves com um possível fora de jogo de Taremi no início da jogada ao empurrão de Sagnan sobre Pepê que foram assinalados a duas quedas de Pepê e uma de Rafael Barbosa com Otávio que ficaram apenas pelos protestos, foram esses os únicos lances que marcaram a arbitragem no Jamor.
[Clique nas imagens para ver os casos da final da Taça de Portugal em vídeo]