A “Odara” de Inês Telles

É para demorar os olhos com o mesmo grau de precisão com que se fareja o areal à procura de algum tesouro. As peças da nova coleção “Odara” celebram a chegada dos dias quentes e deixam-se inspirar pelos elementos da natureza mais associados ao verão e à praia. Prepare por isso o balde para recolher todas estas criações que evocam as linhas e formas orgânicas de conchas, búzios e algas. Entre brincos, colares e pulseiras, os acessórios revelam-se em prata e prata banhada a ouro e situam-se entre os 45 e os 300 euros. Tudo disponível no site da marca ou, por marcação, no novo atelier de Inês Telles, na Tv. Pereira 16A, em Lisboa.

O “Afecto” de Joana Mota Capitão

É um daqueles casos em que as joias rendem o uso das palavras na mais rigorosa definição de “Afecto”, o mote para este conjunto de novidades com assinatura de Joana Mota Capitão. Afinal, os sentimentos mais fortes são como peças feitas à mão, com características únicas em cada processo de manufatura — é por isso que não encontrará duas exatamente iguais. Não menos especial é a relação da joalheira com Mary Luz Bilbao, que aceitou o convite para partilhar este abraço, bem como os brincos e colares, com preços a partir dos 95 euros. Para escolher online ou, sob marcação, no atelier da joalheira, na R. Augusto Gil 27A, Lisboa.

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O ‘Nilo’  de Juliana Bezerra

O escaravelho estilizado com a flor de Lótus, o olho de Hórus, os vasos, ou os peixes. Raízes históricas que merecem estudo e pistas que sobrevivem até aos nossos dias, agora para usar e abusar — com brincos únicos a partir dos 32 euros, amuletos a partir de 43 euros, e outras referências para pulsos e pescoços. A iconografia egípcia é um rico arquivo, cujas relíquias inspiraram “Nilo”, o mais recente leque de peças de Juliana Bezerra. Desde o fóssil (a primeira peça a ser criada e talvez a mais imponente) à romã aberta num colar, sem esquecer os anéis que representam argolas desconstruídas, toda coleção remete para estas coordenadas e tanto está disponível online como no atelier da marca, na Rua Gonçalves Zarco, 2 B, no Restelo, em Lisboa.

A “Bromeliad” da Sopro

Retomamos as lições de botânica, agora adotados por uma família de plantas chamada Bromeliáceas. As mais recentes peças da Sopro foram desenvolvidas e baseadas em características como rosetas de folhas e pétalas, folhas rígidas sobrepostas que exibem uma magnifica geometria vegetal e cores vivas. Encontra por isso apontamentos de cor como spinelas, granadas, citrinos, ametistas, e turmalinas verdes e rosas, dispersos por anéis, brincos, escravas, pulseiras e colares. O processo, claro, sempre exclusivamente manual, tem o dedo da joalheira Andreia Quelhas Lima, que aposta na prata 925 com banho de ouro 24K e acabamento acetinado. Os valores da coleção “Bromeliad” oscilam entre os 98 e os 335 euros.

O “Paladar” de Raquel Poço

Apure bem os cinco sentidos e esmere-se no “Paladar”, o mote para o segundo lançamento da coleção Sossego de Raquel Poço, que trouxe os sabores e frutas da estação quente para esta mini fornada composta por quatro brincos, dois anéis e um colar — incluindo peças mais pequenas para as orelhas e a opção de brincos em modo unitário, a pedido de várias famílias. A combinação sumarenta é uma constante nas imagens, onde se destaca ainda a prata ou as criações com banho de ouro. A visita pode ser virtual ou física, no espaço da marca, na Rua Gonçalves Crespo, 52, em Lisboa.

As “Flores Desconhecidas” de Cata Vassalo

Três ganchos, três anéis e nove brincos, sempre seguindo a fórmula de coleções anteriores de Cata Vassalo: as propostas são feitas à mão em Portugal, utilizando latão com banho de ouro. No total, um ramo de 15 peças, ou as “Flores Desconhecidas”. Com preços que oscilam entre os 38 e os 98 euros, as criações deixaram-se inspirar por três espécies inexploradas, escondidas atrás das variedades botânicas que lhes dão nome: a flor do alho, a da malagueta e a da ervilha. A analogia é feita com os 21 rostos femininos que posaram para a lente da fotógrafa Inês Costa Monteiro, que ao longo dos últimos tempos, de forma mais ou menos evidente, foram deixando um bocadinho de si na marca.

O “Amor Perfeito” de Tânia Gil

É um encontro talhado nos céus — ou entre mãos de joalheira. O casamento entre moda e joalharia apresenta-se como um “Amor Perfeito”, neste caso conjugando as criações de Tânia Gil e a roupa da Vanilla, marca de roupa criada por Dina Silva. Ambas ligadas a Porto Côvo, às boas memórias das avós, e à produção sustentável, apostam numa coleção limitada composta por anéis, brincos e fios. A nortear as peças, a conhecida flor, claro, que costuma manifestar-se em tons roxos, azuis, amarelos ou brancos, e que aqui brilha em dourado.

“Vimos e Gostámos” é uma rubrica que pretende mostrar os novos lançamentos que vale a pena conhecer.