O projeto de videovigilância contra incêndios da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra cobre cerca de 95% do concelho da Figueira da Foz com a instalação de uma torre de deteção na Serra da Boa Viagem.

Durante uma visita à 18.ª torre de videovigilância, de um total de 20, o secretário-geral da CIM da Região de Coimbra, Jorge Brito, salientou esta segunda-feira que o dispositivo “cobre praticamente todo o concelho da Figueira da Foz e algumas parcelas dos municípios vizinhos”.

O Sistema Integrado de Videovigilância para a Prevenção de Incêndios Florestais deverá ficar concluído no final de julho com a instalação de mais duas torres de videovigilância nos concelhos de Montemor-o-Velho e Condeixa-a-Nova e vai permitir uma cobertura territorial de 90% na região.

“O sistema vai contribuir para uma menor exposição ao risco e à vulnerabilidade de incêndio“, frisou Jorge Brito, salientando que, na Figueira da Foz, o projeto foi otimizado através de um protocolo do município com os Bombeiros Voluntários locais para efetuarem vigilância permanente nos restantes 5% do território municipal, situados em zonas sombra.

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O projeto prevê no total a instalação de 37 câmaras de videovigilância, 20 das quais em zonas florestais dos 19 municípios da Região de Coimbra e 17 nos 14 municípios da Região Viseu Dão Lafões, que atuam através de infravermelhos com bom ou mau tempo.

O sistema de videovigilância, que tem um custo total de quase quatro milhões de euros, financiados a 75% por fundos europeus, inclui, entre outros, as 37 torres e igual número de sistemas de deteção e 39 centros de gestão e controle.

“Trata-se do maior projeto de videovigilância do país“, sublinhou o secretário executivo da CIM Região de Coimbra, que considerou um “sinal eficaz e efetivo de diminuição à vulnerabilidade aos incêndios”.

Segundo Jorge Brito, o sistema utiliza tecnologia de ponta, com deteção automática noturna e diurna, visível em todos os centros municipais de proteção civil, que é um excelente apoio “à boa decisão” operacional do comando.

O POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), que financia o projeto, já comparticipou a instalação de 138 torres de videovigilância no país com nove milhões de euros do Fundo de Coesão, num investimento de 11 milhões de euros.