Mais de 300 operacionais continuam a combater o incêndio florestal que deflagrou pelas 12h18 em Sever do Vouga e passou para o concelho vizinho de Águeda, adiantou à Lusa o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Aveiro. De acordo com o CDOS de Aveiro, não há previsão para o fogo ser dominado. Pelas 23h20, estavam 368 operacionais, apoiados por 114 viaturas, no local, acrescentou.

Em declarações à Lusa, pelas 21h35, o comandante do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Aveiro, José Pinto, disse que a situação estava “ligeiramente favorável” apesar de o incêndio continuar com uma frente “muito ativa”.

O presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que no local do incêndio estava tudo tranquilo, mas temia que a situação pudesse piorar com o aumento da intensidade do vento, durante a noite.

Se isto se mantivesse assim por mais algum tempo, acho que conseguiríamos concluir aqui o nosso trabalho, mas se se confirmar a vinda do vento igual ao da última noite, toda aquela zona por onde passou o incêndio tem um potencial muito grande de poder vir a causar problemas”, disse o autarca.

Jorge Almeida referiu ainda que durante a tarde houve algumas projeções que chegaram perto da povoação de Ventoso, mas assegurou que nunca houve casas em risco. “O mais perto que chegou foi de algumas casas agrícolas, no meio das terras e afastadas da povoação, e nem essas arderam”, afirmou.

O autarca disse também que foram encerradas algumas vias para que os meios de combate aos incêndios possam circular “tranquilamente e em segurança”. “Fizemos isso em vários arruamentos à medida que o incêndio ia evoluindo, nomeadamente a Estrada Nacional 333 que esteve fechada durante um bom período”, acrescentou.

Notícia atualizada às 23h54

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