Durante os quatro dias do NOS Alive, três dos quais esgotados, passaram pelo Passeio Marítimo de Algés 210 mil pessoas, revelou Álvaro Covões na conferência de imprensa de balanço do festival, este sábado à tarde. Destas, 25 mil eram estrangeiros, originários de 98 países diferentes. Apesar dos constrangimentos da situação atual, como o cancelamento de voos e a greve de transportes, houve apenas quatro cancelamentos entre os 165 artistas, nomeadamente Clairo (que deveria ter tocado no primeiro dia, 6 de julho) e Tom Misch (que devia ter ateado no dia 8).

O diretor da promotora Everything is New, responsável pela organização do festival, começou por destacar a felicidade de ver o NOS Alive a acontecer depois de dois anos de paragem devido à pandemia do novo coronavírus. “Estarmos aqui como estamos hoje parece um sonho do qual não queremos acordar”, disse Álvaro Covões, descrevendo o período da pandemia como “um pesadelo”. O promotor salientou também a dificuldade de retomar a organização de um festival após uma longa parecem. “Foi um milagre conseguirmos erguer um festival desta dimensão após três anos”, defendeu.

À semelhança de outros festivais nacionais, o NOS Alive viu-se obrigado a adiar por duas vezes a realização da edição da 14.ª edição devido à Covid-19. O cartaz sofreu várias alterações desde que foi originalmente anunciado, mas isso não impediu que três dias esgotassem, um deles o deste sábado. “Hoje vai ser o dia mais especial, porque vamos poder ver os Da Weasel em palco ao fim de 12 anos”, afirmou Covões. “É um momento histórico para a música portuguesa, porque é a primeira vez que uma banda portuguesa esgota um festival”, disse ainda o promotor, lembrando que quando o concerto dos Da Weasel foi anunciado, ainda não estavam confirmados os Imagine Dragons, que atuam também este sábado.

A edição de 2023 do NOS Alive já está confirmada — vai ter novamente três dias e vai realizar-se de 6 a 8 de julho, no lugar de sempre, o Passeio Marítimo de Algés. 

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