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Mapa de guerra. O que se passa no 151.º dia de guerra na Ucrânia?

Este artigo tem mais de 2 anos

Um ataque ao porto de Odessa na semana em que Ucrânia e Rússia chegaram a acordo por causa da exportação de cereais levou o Presidente ucraniano a admitir que ataque destrói ideia de diálogo.

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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

O ataque das tropas russas ao porto de Odessa continua a marcar o fim de semana e coloca em causa o acordo para a exportação de cereais que foi assinado entre a Rússia e a Ucrânia. Volodymyr Zelensky considera que os mísseis que atingiram o porto “destruíram a possibilidade” de diálogo.

Ana Martingo / Observador

O que se passou durante a madrugada e a manhã?

  • Depois de a Rússia ter negado “qualquer envolvimento” no ataque ao porto de Odessa, a porta-voz da diplomacia veio contrariar a primeira versão (não oficial) do Kremlin e confirmar que a responsabilidade pelos mísseis lançados no sábado. Maria Zakharova realçou que os “mísseis Kalibr destruíram infraestruturas militares no porto de Odessa, com um ataque de alta precisão”.

Lavrov está a contar com Guterres para “remover restrições ilegítimas” no tema dos cereais

  • O ataque mereceu a atenção do Presidente da Ucrânia, que descreve o sucedido como uma “barbaridade” e um “golpe nas posições políticas da própria Rússia”. E deixou um alerta que os mísseis “destruíram a possibilidade” de diálogo: “Se alguém no mundo ainda pode dizer que é necessário algum tipo tipo de diálogo ou acordo com a Rússia, olhe para o que está a acontecer.”
  • O chefe da comissão de agricultura do Parlamento turco confirmou que o país poderá comprar cereais ucranianos a preço mais vantajoso graças ao papel de mediador no acordo de exportação de cereais que foi assinado entre a Ucrânia e a Rússia.
  • A cidade portuária de Mykolaiv foi novamente atacada com mísseis cruzeiros russos durante a madrugada. O número de baixas ainda está por determinar, mas o governador da região, Vitaliy Kim, fala já em cinco feridos.
  • Dois cidadãos norte-americanos, um canadiano e um sueco morreram esta semana devido a uma emboscada das tropas russas na região de Donetsk, a combater pela Ucrânia. O Departamento do Estado dos EUA já tinha confirmado a morte de dois cidadãos, mas só agora foi conhecida a identidade dos soldados e o facto de ter havido mais dois estrangeiros.

O que se passou durante a tarde?

  • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, iniciou no Cairo, no Egito, uma viagem que passará por países como a Etiópia ou o Congo para tentar conquistar novos aliados.
  • Lavrov revelou também na conferência de imprensa no Cairo que o bloqueio aos portos ucranianos foi levantado. O ataque ao porto de Odessa não terá sido mencionado pelo governante russo nesta ocasião.
  • O Papa Francisco relevou ter um “grande desejo de ir a Kiev”, a capital da Ucrânia, devido à guerra que está a decorrer no país desde que a Rússia invadiu o território vizinho. De acordo com a Reuters, a caminho do Canadá para uma visita oficial, o Papa admitiu aos jornalistas que o acompanham no avião, que pretende visitar a Ucrânia, que já disse estar a ser alvo de uma agressão “cruel”.
  • O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, disse que “a guerra que Putin está a travar contra a Ucrânia é também uma guerra contra a unidade da Europa”.

O que se passou durante o início da noite?

  • O Presidente da Ucrânia avançou que vem aí uma semana “importante”, com um novo feriado, com o Dia do Estado Ucraniano. O governante garante que o país está a “fazer tudo para inflingir o maior número de baixas possíveis” à Rússia.
  • Lavrov está a contar com Guterres para “remover restrições ilegítimas” no tema dos cereais, dizendo que o secretário-geral das Nações Unidas se “voluntariou para tentar remover estas sanções ilegítimas”.
  • As forças ucranianas estão a avançar “passo a passo” na região ocupada de Kherson, no sul do país, garantiu Zelensky. Serhiy Khlan, conselheiro do governo de Kherson, avançou também numa entrevista citada pela AFP que a Ucrânia poderá “libertar definitivamente” Kherson em “setembro”.

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