O sentimento económico registou fortes recuos em julho, tanto na UE (-4,2 pontos), como na zona euro (-4,5), acompanhado de uma quebra das expectativas de emprego, de -3,6 e -3,2 pontos, respetivamente, revelou a Comissão Europeia.

Em julho, segundo dados da direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros do executivo comunitário, o indicador do sentimento económico desceu para os 97,6 pontos na UE e para os 99 no espaço da moeda única, situando-se agora abaixo da média de longo prazo (de 100 pontos, para o período 2000-2021).

Já quanto ao indicador das expectativas de emprego, recuou para os 106,6 no conjunto dos 27 Estados-membros e para os 107,0 pontos na zona euro, mas neste caso ainda acima da média de longo prazo.

De acordo com os serviços do executivo comunitário, a forte queda no indicador de sentimento económico em julho deve-se a “perdas significativas na indústria, serviços, comércio retalhista e confiança dos consumidores”.

Considerando as seis maiores economias da UE, o indicador sofreu fortes quedas em quatro, designadamente Espanha (-5,0 pontos), Alemanha (-4,9), Itália (-3,4) e Polónia (-3,2), mantendo-se relativamente estável em França (-0,1 pontos) e nos Países Baixos (+0,2).

Por seu lado, o recuo no indicador das expectativas de emprego foi impulsionado por uma deterioração dos planos de emprego nos setores do comércio a retalho e serviços, e, em menor escala, na indústria.

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