O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta sexta-feira a primeira estimativa rápida sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano.
Nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa cresceu 11,9% em termos homólogos e 2,6% em cadeia.
Já no segundo trimestre de 2021, o PIB avançou 16,5%, em termos homólogos e 4,4% em cadeia.
Segundo os economistas consultados pela Lusa, o crescimento da economia portuguesa deverá ter abrandado no segundo trimestre deste ano em termos homólogos, face ao crescimento registado nos primeiros três meses do ano, num intervalo entre 6,3% e 11,9%.
A projeção mais pessimista é a do NECEP — Católica-Lisbon Forecasting Lab –, que aponta para uma expansão homóloga de 6,3% e uma contração em cadeia de 0,8%.
Já os economistas do BPI estimam um crescimento homólogo de 7,5% e em cadeia de 0,3%, enquanto os economistas do Santander Portugal apontam para uma expansão homóloga de 8,6% e a rondar os 1,3% em cadeia.
Por sua vez, Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa, considera que o PIB no segundo trimestre deste ano deverá abrandar em termos homólogos e ser inferior aos 11,9% registados no primeiro trimestre, acreditando que um crescimento em cadeia “acima dos 2,6%” é “exequível”.
Para a totalidade do ano, o Governo espera um crescimento de 4,9%.