Os Estados Unidos da América anunciaram, esta segunda-feira, que levaram a cabo uma “operação contraterrorismo contra um alvo significativo” no Afeganistão, que resultou na morte do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
Num discurso ao país, o Presidente norte-americano confirmou a morte de Ayman al-Zawahiri após um ataque com um drone em Cabul, capital afegã. “Há uma semana dei a ordem para o apanhar”, anunciou Joe Biden, que também indicou que nenhum dos familiares do líder da Al-Qaeda foi morto, nem nenhum civil. A operação foi, por isso, um “sucesso total”.
“Não importa quanto tempo, nem onde estás. Se és uma ameaça ao nosso povo, os EUA vão apanhar-te, mesmo que demore anos”, sublinhou Joe Biden, que lembrou que a sua administração já encontrou outros líderes do Estado Islâmico, tal como o líder do Estado Islâmico na Síria, Maher al-Agal.
EUA matam um dos líderes do Estado Islâmico em ataque com drone
Joe Biden assegurou também que os EUA continuarão a “monitorizar” as ameaças relacionadas com o terrorismo e atuarão sempre que necessário.
Lembrando que Ayman al-Zawahiri foi o “número dois” do ex-líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden e esteve “envolvido” e foi um dos “responsáveis” pelos ataques terroristas no 11 de setembro, Joe Biden vincou que “justiça foi feita” aos familiares, amigos e colegas de trabalho das vítimas — e que o mundo já não se tem de preocupar com esta ameaça.
O Presidente norte-americano vincou que não “esquece” as 2.977 vítimas resultantes do ataque terrorista de 2001 e a morte do líder da Al-Qaeda prova que Washington não esquece quem ameaçou o povo norte-americano no passado.
“Os EUA não procuraram a guerra contra os terroristas”, disse Joe Biden, que salientou que o país vai continuar a “proteger a liberdade” e a ser o “farol da liberdade para o resto do mundo”.