Em 2017, a então francesa PSA adquiriu à norte-americana General Motors (GM) a alemã Opel e a sua irmã britânica Vauxhall, que estavam na sua posse desde 1931, contra um pagamento de 2000 milhões de euros. Em 2021, a PSA fundiu-se com a italo-americana FCA e deu origem à Stellantis, comandada pelo português Carlos Tavares, que esta semana chegou a acordo com a GM para chamar a si 69,1 milhões de acções da Opel/Vauxhall ainda na posse dos americanos.

A recuperação dos últimos títulos da Opel implicou uma transferência para a GM de 923.247.678€ e materializou-se a 15 de Setembro, o que tornou a Opel/Vauxhall propriedade a 100% da Stellantis. O segundo maior grupo automóvel europeu – e terceiro mundial – passa assim a deter todas as 14 marcas do seu portfólio.

Para adocicar este acordo, a Stellantis teve ainda de oferecer à GM 1,2 milhões de acções da Faurecia, um dos maiores fornecedores da indústria automóvel, bem como 130 milhões de euros para compensar os dividendos que já não irão receber.

De acordo com o director financeiro da GM, Paul Jacobson, a verba recebida vai-lhes permitir acelerar ainda mais a transição rumo aos veículos eléctricos, em que a GM prevê investir 35 mil milhões de dólares até 2025, segundo afirma Mary Barra, CEO do gigante norte-americano.

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