A tempestade tropical Gaston, que se formou a oeste dos Açores, está a avançar a 26 quilómetros por hora em direção a nordeste, e continua a caminho do grupo ocidental do arquipélago do arquipélago. Vai afetar as ilhas com chuvas e ventos fortes, de acordo com o último comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

A influência de Gaston vai começar a sentir-se já esta quinta-feira, com precipitação “por vezes forte” no grupo ocidental e os ventos mais fortes, com rajadas de 90 quilómetros por hora, a atingirem as Flores e o Corvo na sexta-feira. Ainda na sexta-feira, prevê-se chuva no grupo central e oriental, mas será a parte norte do arquipélago a sentir a “parte mais ativa desta tempestade, em termos de vento e precipitação”.

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O grupo ocidental dos Açores está assim sob aviso amarelo devido à chuva entre as 9 e as 21 horas de dia 22 de setembro e aviso amarelo devido ao vento das 12 horas de 23 de setembro até à meia-noite.

Açores atingidos por tempestade tropical Gaston a partir de quinta-feira

Às 9 horas desta quarta-feira, nos Açores, o centro do ciclone estava a 1.050 quilómetros a oeste-sudoeste da ilha das Flores, especifica o IPMA — estando 545 quilómetros mais próximos do que 12 horas antes, na noite de terça-feira.

Na quinta-feira, a tempestade tropical deve viajar mais para leste, atingindo o ponto mais próximo do arquipélago às 18 horas de dia 23, sexta-feira — nesse momento, estará a cerca de 130 quilómetros da ilha do Corvo (também no grupo ocidental). Isto se o percurso se mantiver como o previsto, já que o furacão Danielle, que se formou numa zona não muito distante, e depois passou a tempestade extra-tropical, acabou por passar ao largo do arquipélago num rumo para norte, mas deu uma pirueta e acabou por atingir mesmo o continente já em forma de tempestade.

Neste momento, o Centro Nacional de Furacões norte-americano prevê que a tempestade enfraqueça ao fim de 48 a 60 horas e que durante o fim de semana o ciclone mude de direção em direção a noroeste ou norte.

Depois do auge da época de furacões no Atlântico já ter passado (o pico é 15 de setembro), este ano sem grande atividade ao contrário do que se previa, o fim de setembro está agora a mostrar bastante intensidade. Neste momento, além do furacão Fiona, que está a causar estragos graves em Porto Rico, e da tempestade tropical Gastão, formada terça-feira ao largo dos Açores, há mais três situações que podem vir a causar problemas.