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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou esta segunda-feira que os novos soldados enviados pela Rússia, “sem treino ou experiência de combate”, estão a morrer na guerra.

“Entre os ocupantes que morreram já podemos ver aqueles que foram levados há apenas uma ou duas semanas”, afirmou Zelensky no mesmo dia em que a Rússia anunciou que os primeiros reservistas russos, mobilizados por ordem do Presidente Vladimir Putin, chegaram à região de Lugansk, recentemente anexada.

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No habitual discurso, Zelensky teceu críticas à forma como a Rússia envia novos militares, a quem falta um sentido para arriscar a vida, apenas para morrerem na Ucrânia. “Nenhum daqueles que estão a ser enviados para a guerra após a mobilização serão capazes de explicar: porque devemos arriscar a vida?”.

A Rússia só precisa de mais pessoas, de qualquer tipo, para substituir os mortos. E quando estes novos morrerem, serão enviadas mais pessoas.”

Quanto à evolução da guerra, Zelensky refere ainda que, em muitas áreas na linha da frente, os combates permanecem intensos, mas há cada vez mais soldados russos a tentar fugir, cada vez mais baixa nas forças “inimigas” e um entendimento crescente de que a Rússia “cometeu um erro” ao começar uma guerra com a Ucrânia.

O líder ucraniano deixou ainda notícias sobre a situação dos comandantes de Azovstal libertados do cativeiro russo na mais recente troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo. Pela primeira vez, reencontraram-se com as famílias, na Turquia, onde se encontram como parte das condições impostas no acordo de libertação.

Comandantes de Azvostal reencontram-se com a família, na Turquia

Comandantes de Azvostal reencontram-se com a família, na Turquia

Zelensky garantiu que estão “completamente seguros”, sob a garantia do próprio Presidente turco, Recep Rayyip Erdoğan, e deixou uma promessa: fazer tudo para garantir que todos os ucranianos detidos pelas forças russas possam, um dia, reencontrar-se com os seus familiares.