O internacional português Cristiano Ronaldo recusa-se a aceitar acusação de “conduta imprópria e/ou violenta” pela Federação Inglesa de Futebol (FA), devido a um incidente com um adepto do Everton, disse esta quarta-feira o treinador do Manchester United.

“Falei com ele, e ele não aceitará a acusação”, disse Erik Ten Hag, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com os cipriotas do Omonia, da Liga Europa.

Em 9 de abril de 2022, após uma derrota por 1-0 no estádio do Everton, em jogo da Liga inglesa da época passada, Cristiano Ronaldo atirou ao chão o telemóvel de um adepto da equipa anfitriã, tendo recebido um “aviso condicional” da polícia britânica.

A derrota, a dificuldade em controlar as emoções e o pedido de desculpas. Ronaldo destrói telemóvel de adepto do Everton

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Aquele é um tipo de aviso que as autoridades costumam utilizar contra pessoas sem antecedentes criminais, por delitos menores, tendo a polícia de Merseyside considerado que o processo ficou “encerrado” com essa iniciativa.

Em 23 de setembro, cinco meses e meio depois, a FA emitiu um comunicado a dar conta do processo instaurado a Cristiano Ronaldo, ao qual o Manchester United já respondeu, com o clube em que alinham ainda os portugueses Diogo Dalot e Bruno Fernandes a manifestar intenção de “apoiar o jogador na sua resposta às acusações“.

Na sequência da recusa, Cristiano Ronaldo deverá agora ser ouvido pela FA.

Polícia britânica aplica advertência a Ronaldo por atirar telemóvel de adepto do Everton ao chão

Após o incidente, Cristiano Ronaldo, de 37 anos, pediu desculpa pelo seu comportamento e convidou o jovem adepto, de 14 anos, a assistir a uma partida em Old Trafford, “como um sinal de ‘fair-play‘ e desportivismo”.