Duas vitórias, duas derrotas, um empate. O Sporting chega à antecâmara da última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões com sete pontos, os mesmos que o Eintracht Frankfurt, mais um do que o Marselha e menos um do que o Tottenham, o que significa que depende apenas de si próprio para chegar aos oitavos de final pela segunda temporada consecutiva.

A equipa que vai da condecoração à espada em cima da cabeça (a crónica do Tottenham-Sporting)

Os leões precisam de carimbar um único ponto na receção ao Eintracht Frankfurt em Alvalade, já que tem vantagem quer sobre os alemães, quer sobre os ingleses, em caso de igualdade pontual. Se perder, naturalmente, o Sporting está eliminado da Liga dos Campeões e fica à espera de que o Tottenham vença o Marselha para ir à Liga Europa. Assim, em cenário de empate com a equipa alemã na próxima jornada, os cenários possíveis são os seguintes:

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  • Marselha vence Tottenham. Os franceses fazem nove pontos, Sporting, Tottenham e Frankfurt fazem todos oito. Os leões têm mais pontos conquistados nos jogos com ingleses e alemães e, por isso, têm vantagem sobre ambos;
  • Marselha e Tottenham empatam. Tottenham faz nove pontos, Sporting e Eintracht têm oito e franceses têm sete. Os leões são apurados porque fazem mais pontos do que os alemães nos jogos entre os dois;
  • Tottenham vence Marselha. O Tottenham faz 11 pontos, Sporting e Eintracht fazem oito e franceses têm sete. Os leões são apurados porque têm mais pontos do que os alemães nos jogos entre os dois.

Depois do apito final, na zona de entrevistas rápidas, Rúben Amorim destacou a importância do ponto conquistado. “Ponto importante para nós, que merecíamos. O Tottenham foi melhor na segunda parte e empurrou-nos completamente para trás. A nossa equipa está bastante cansada, há jogadores com uma grande sequência de jogos, foram uns heróis. Na primeira parte fomos melhores e entendemos melhor o jogo, tendo bola quando era preciso e defendendo. O Tottenham depois carregou e nós tivemos também ocasiões para marcar. Depois foi sofrer todos juntos, o que é um pouco a identidade desta equipa”, começou por dizer o treinador leonino.

“O que me cansa mais é ter dificuldade de preparar o Arouca e pensar mais à frente. Temos de ganhar ao Arouca e isso dá-me muito cansaço. Juntando as emoções, torna tudo mais difícil. Estamos vivos nesta competição e isso é muito importante para nós. Foi manter a nossa identidade e mantivemos durante muitos momentos. Quando perdemos a capacidade de ter bola, sofremos muito. O Tottenham é uma grande equipa e quero realçar o apoio dos nossos adeptos”, acrescentou Amorim, comentando depois o facto de tudo ficar decidido na última jornada. “Nós falámos sobre isso. Demos dois jogos de borla e isso custa um pouco, bastava um ponto a mais. Estamos vivos e, mesmo em grandes dificuldades, conseguimos fazer coisas boas”, completou.