A garantia foi deixada pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes. “Não há nenhum risco da TDT (televisão digital terrestre) em Portugal acabar.”

Isto mesmo que a Altice, que hoje é a operadora da rede de transmissão da TDT (que leva os canais de sinal aberto, gratuitos, a casa dos portugueses), não queira manter o negócio. Tem até 7 de dezembro para dizer se pretende renovar o direito de frequência. Só depois, disse o secretário de Estado no Parlamento, será avaliado o modelo.

Tal como o Dinheiro Vivo já tinha noticiado, a Altice tem de dizer um ano antes de terminar a licença (dezembro de 2023) se pretende renovar os direitos. Não pretendendo tem de haver decisão sobre como se poderá manter a TDT, que leva os canais gratuitos de televisão através de uma rede própria.

Neste momento, os canais são a RTP1, RTP2, SIC, TVI, ARTV (Canal Parlamento), RTP3 e RTP Memória, além RTP Madeira e a RTP Açores, na Madeira e nos Açores, respetivamente.

Em 2019, o então presidente executivo da Altice, Alexandre Fonseca, já tinha admitido não ir a jogo depois de terminar o período da licença. “Vamos ver em 2023 quantas operadoras vão surgir a concurso para o TDT, pois nós não vamos surgir”, referiu, então, o executivo, citado pelo Tek. A empresa não tem comentado recentemente o assunto.

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