A Polónia foi, em setembro, o Estado-membro da União Europeia (UE) que mais ucranianos fugidos da invasão russa acolheu, com os números a recuar em 18 dos 25 países para os quais há dados disponíveis, segundo o Eurostat.
Com 53.545 estatutos de proteção temporária atribuídos, a Polónia mantém-se na liderança dos países da UE no que respeita a acolhimento de refugiados da Ucrânia, seguida da Alemanha (51.980) da Roménia (9.715), da Espanha (5.754) e da Irlanda (4.925).
Face aos dados de agosto, o número de ucranianos que receberam proteção temporária recuou em 18 dos 25 Estados-membros para os quais o serviço estatístico da UE tem dados disponíveis, com as maiores quebras a serem registadas na Polónia (-13.735), Alemanha (-10.160) e França (-2.830).
Por seu lado, a Irlanda (+900), Dinamarca (+345) e Chipre (+105) registaram os maiores aumentos no número de refugiados face a agosto.
Em Portugal, foram concedidas 1.285 proteções temporárias a ucranianos, um recuo face às 1.450 de agosto.
A invasão russa já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU. É a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).