775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Ucrânia chega à Crimeia em dezembro e guerra termina na primavera, prevê militar próximo de Zelensky

Este artigo tem mais de 1 ano

Militar na reserva, adjunto do ministro da Defesa ucraniano, acredita ser possível recuperar a península da Crimeia até ao fim do ano. Um "cisne negro" na Rússia ajudaria Kiev a alcançar os objetivos.

Kherson Emerges From Eight Months Of Russian Occupation
i

"Há uma decisão dentro da sociedade ucraniana de que iremos até o fim", seja qual for o cenário em cima da mesa

Getty Images

"Há uma decisão dentro da sociedade ucraniana de que iremos até o fim", seja qual for o cenário em cima da mesa

Getty Images

Cisne negro: evento altamente improvável com três características fundamentais. É imprevisível, tem um impacto enorme e, depois de consumado, encontram-se sempre explicações, mesmo que inusitadas, para o seu acontecimento (o ataque de 11 de setembro às Torres Gémeas é um exemplo). Um cisne negro na Rússia, explica Volodymyr Havrylov, adjunto do ministro ucraniano da Defesa, seria a queda de Vladimir Putin. “Desaparecer fisicamente ou politicamente”, explica o major-general na reserva numa entrevista à Sky News. Se um cisne negro acontecesse na Federação Russa, a Ucrânia conseguiria mais facilmente atingir os seus objetivos. No imediato, Havrylov acredita que a Crimeia pode ser libertada em dezembro e a guerra terminar até à primavera.

— Acha realista que consigam recuperar a Crimeia, digamos, em janeiro? 
— Existe um fenómeno chamado cisne negro, um evento imprevisto, que ninguém espera. Acho que a Rússia pode enfrentar um cisne negro dentro do país, dentro da Rússia, e pode contribuir para o nosso sucesso na Crimeia. Há também opções militares, com algum tipo de combinação de forças, recursos e algo mais. Podemos entrar na Crimeia, por exemplo, até ao final de dezembro. É possível? É possível. Não está excluído que assim seja. 

Se um cisne negro pode ter várias formas — o sucesso do Google é mais um exemplo —, no caso da Rússia, o major-general refere-se ao futuro do Presidente do país. “Putin desaparecer”, “física ou politicamente”, diz o ucraniano próximo de Zelensky, poderia ajudar a Ucrânia.

Havrylov acrescenta que esse desaparecimento poderia estar ligado a questões no círculo interno de Putin ou ao descontentamento da população russa devido a tantas perdas na guerra. Ou a uma mistura de vários fatores.

Sobre negociações, diz que a Ucrânia negociará com a Rússia quando ela tiver saído de todos os territórios ocupados, Crimeia incluída. “Há uma decisão dentro da sociedade ucraniana de que iremos até o fim”, seja qual for o cenário em cima da mesa. “As pessoas pagaram com muito sangue, com muito esforço o que já conseguimos.”

Na sua opinião, um conflito congelado ou qualquer tipo de pausa dará vantagem apenas à Rússia, que poderia reordenar as tropas e atacar a Ucrânia com mais força. “É por isso que não temos o direito de parar. Temos de avançar.”

Sobre o fim do conflito, Havrylov acredita que é preciso estar preparado para os diferentes cenários, e para uma guerra longa. No entanto, a sua intuição é de que a guerra estará a poucos meses do fim. “Sinto que no final da primavera esta guerra terminará.”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora