O crescimento homólogo das exportações e das importações de bens desacelerou para 21,1% e 26,2% em outubro, contra 25,0% e 30,4% em setembro, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Num comunicado esta sexta-feira divulgado, o INE salienta os aumentos nas exportações e importações de máquinas e outros bens de capital de 43,6% e de 34,0%, respetivamente, bem como os de fornecimentos industriais, que registaram crescimentos de 14,0% e 19,1%.
Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 19,4% e 25,2%, respetivamente, contra 24,1% e 27,1% em setembro de 2022.
Os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de 14,5% nas exportações e de 14,2% nas importações.
Excluindo os produtos petrolíferos, as variações foram de 12,6% e de 10,5%, respetivamente.
O défice da balança comercial agravou-se em 814 milhões de euros face a outubro de 2021, atingindo 2.833 milhões de euros.
Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice totalizou 1.983 milhões de euros, aumentando 644 milhões de euros relativamente a outubro de 2021.
No trimestre terminado em outubro de 2022, as exportações cresceram 25,5% e as importações aumentaram 34,7% em relação ao mesmo período de 2021, contra acréscimos de 28,0% e de 36,7% no mesmo trimestre de 2021.
No período de janeiro a outubro de 2022, as importações provenientes do Brasil praticamente duplicaram face a igual período de 2021, tendo este país passado a ser o 7.º principal fornecedor de bens a Portugal, e o 2.º maior fornecedor extra-UE, apenas superado pela China.
Grande parte deste aumento resultou da importação de combustíveis minerais, que cresceram 84,5%, devido essencialmente aos óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, precisa o INE.