Ao longo do ano de 2022 percebeu-se que organizações, empresas, e estruturas portuguesas estão a ganhar cada vez mais consciência dos seus papéis rumo a um mundo mais sustentável, ou seja, que desenvolvem as atividades equacionando o impacto que estas têm na comunidade envolvente, incluindo o meio ambiente.
São, portanto, empresas que apostam na transparência das relações com parceiros, fornecedores e colaboradores, contribuindo para um equilíbrio, tal como podemos ler quando procurarmos a definição no dicionário de sustentabilidade: “Qualidade ou condição do que é sustentável 1”.
O Secretário-Geral das Nações Unidas à data do lançamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Ban Ki-moon, afirmou que “As empresas são um parceiro vital para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. As empresas podem contribuir através das suas atividades e apelamos às empresas do mundo inteiro para avaliar os seus impactos, definir objetivos ambiciosos e comunicar os resultados de forma transparente.”
Tendo em conta este alinhamento, cada vez mais urgente, a McDonald’s Portugal no verão deste ano apostou num projeto inédito que se completa num círculo de 360º, reforçando as linhas da economia circular, alicerçada na sustentabilidade ambiental, com uma forte vertente solidária. Apostou na reciclagem das mais de 18.000 fardas antigas, transformando-as em novos materiais, 100% reciclados. Em junho foram recolhidas e, até à data, produzidos cerca de 5.500 sacos de tecido que entregues, no final deste processo de transformação, à Fundação Infantil Ronald McDonald – o maior projeto social da McDonald’s.
Estes sacos vão fazer parte dos Kits de Acolhimento de Higiene e Conforto que a instituição entrega a famílias que acompanham as suas crianças em internamento hospitalar. Com esta doação, a Fundação poderá garantir 1 ano inteiro de stock de sacos para a composição destes Kits, que contemplam um necessaire com escova e pasta de dentes, champô, gel de banho, uma manta, e meias/pantufas. Esta iniciativa da Fundação Infantil Ronald McDonald é desenvolvida junto de 7 hospitais em Portugal, nomeadamente, em Lisboa, o Hospital D. Estefânia, o Hospital de Santa Marta, o Hospital de Santa Maria e o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca; no Porto, o Hospital de São João e o IPO; e ainda o Hospital Pediátrico de Coimbra.
O processo circular de transformação das antigas fardas é constituído por 7 fases:
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- Recolha de mais de 18 mil fardas por parte da HAVI, parceiro logístico da McDonald’s
- Triagem das fardas antigas, por parte da Recutex – Recuperados Têxteis, incluindo retirar, manualmente, elementos como botões, fechos e estampados
- Produção de uma nova fibra reciclada, proveniente da matéria-prima resultante da triagem elabora, onde se misturam os vários tecidos das fardas antigas.
- Processo de fiação, resultando num fio 100% reciclado, sem qualquer tipo de tingimento.
- Processo de tecelagem onde o fio reciclado é transformado em tecido reciclado.
- Processo de produção dos sacos reciclados, por parte do parceiro HR Group onde o tecido é transformado num saco 100% reciclado e feito em Portugal.
- Entrega dos novos sacos à Fundação Infantil Ronald McDonald, para composição de Kits de Acolhimento de Higiene e Conforto.
Um projeto feito em equipa
Projetos com resultados vencedores usam uma fórmula já conhecida e sempre garantida. São sempre feitos em equipa.
A marca contou com três empresas nacionais para o sucesso que este projeto já promete alcançar: a HAVI Logistics responsável pela recolha das fardas antigas, nos mais de 190 restaurantes a nível nacional; a Recutex – Recuperados Têxteis que é o novo parceiro da marca responsável pela reciclagem das fardas, transformando esta matéria prima num novo fio e tecido; e a HR Group que produziu os novos sacos 100% reciclados, tendo esta sido não só responsável pela produção das fardas novas, estreadas em junho de 2022, como pela produção das fardas antigas, em 2008.
Num trabalham de estreita cooperação em prol deste projeto de circularidade inovadoramente inteligente, contribuem todos para apoiar a Fundação Infantil Ronald McDonald, fundada pela McDonald’s Portugal há 22 anos, permanecendo a marca ainda hoje enquanto seu principal mecenas.
Para além destes projetos, são conhecidos vários que assentam no princípio da Economia Circular e que revertem a favor da Fundação Infantil Ronald McDonald: por exemplo, o sistema de gestão de Óleos Alimentares Usados, através do qual assegura 100% da recolha seletiva deste resíduo, cerca de 750 toneladas por ano, que a empresa certificada Bioadvance transforma em biodiesel (um combustível com índices de emissão de dióxido de carbono até 80% mais baixos do que o gasóleo).
Economia circular igual a contas redondas
Segundo o site da United States Environmental Protection Agency “Uma economia circular mantém os materiais, produtos e serviços em circulação durante o maior tempo possível. (…) A circularidade é abraçada no âmbito da abordagem de gestão sustentável de materiais (SMM). (…) Uma abordagem de economia circular sob o guarda-chuva SMM demonstra a continuidade da nossa ênfase na redução dos impactos negativos do ciclo de vida dos materiais, incluindo os impactos climáticos, reduzindo a utilização de materiais nocivos, e dissociando a utilização de materiais do crescimento económico e satisfazendo as necessidades da sociedade.”
A economia circular é bandeira deste projeto e certamente a aposta inquestionável na forma como a marca tem vindo a gerir o seu negócio em Portugal.
Afirma uma certeza que aponta para o bom caminho na promessa de salvar um Planeta que ainda é possível. Salva-se no ambiente, com a possibilidade de uma nova vida para as fardas antigas dos colaboradores, promove-se a portugalidade, num projeto totalmente desenvolvido em equipa com parceiros portugueses, e reforça-se a importância da responsabilidade social, um papel cada vez mais a ser assumido pelas empresas, onde a McDonald’s se destaca.
Rumo a este futuro que deve ser apoiado no equilíbrio entre as todas as partes, no círculo é proveitoso essencialmente, para o planeta de todos nós.