O presidente da Turquia saiu esta segunda-feira em defesa de Cristiano Ronaldo, mas por razões que extravasam o plano desportivo. Durante uma visita no domingo a um evento com jovens na província de Erzurum, , Recep Tayyip Erdogan, defendeu que Ronaldo foi “desaproveitado” e que foi vítima de uma “sanção política“, ao ser comparado com o seu rival Lionel Messi.

“Colocar jogador como o Ronaldo em campo a apenas do 30 minutos do jogo terminar arruinou o seu estado psicológico e retirou-lhe a energia”, disse Erdogan citado pelo canal de notícias Aljazeera. Sem explica muito bem porque razão a seleção nacional castigaria desportivamente Ronaldo por razões políticas, o presidente turco acabou por acrescentar que o capitão da seleção nacional é “uma figura que representa a causa palestiniana“.

Ronaldo, já com 37 anos, começou no banco nos oitavos-de-final da competição, em que Portugal venceu por 6-1 a seleção da Suíça. Nos quartos-de-final Ronaldo também só na segunda-parte do jogo com Marrocos, em jogo que resultou na eliminação da equipa das quinas.

A própria notícia da Aljazeera refere que Ronaldo nunca emitiu uma posição pública sobre o conflito que envolve Israel e Palestina. O jogador já foi associado em notícias falsas à causa palestiana, em gestos de apoio que acabaram, em muitos casos, desmentidos pela agência do jogador, a Gestifute.

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