O investimento captado através dos vistos ‘gold’ em 2022 ascendeu a 654,2 milhões de euros, um aumento de 41,9% face ao ano anterior, de acordo com contas feitas pela Lusa com base nos dados do SEF.
Em 2022, foram atribuídas 1.281 Autorizações de Residência para o Investimento (ARI), programa que cumpriu 10 anos em outubro passado.
Assim, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), foram concedidos 94 vistos ‘dourados’ em janeiro, 94 em fevereiro, 73 em março, 121 em abril, 112 em maio, 155 em junho, 80 em julho, 77 em agosto, 120 em setembro, 83 em outubro, 121 em novembro e 151 em dezembro.
No ano passado, foram 1.533 as autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 192 em dezembro.
Desde a criação deste instrumento que visa captar investimento estrangeiro, cuja sua continuidade está a ser avaliada, já foram atribuídas 11.535 ARI: duas em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020, 865 em 2021 e 1.281 em 2022.
No critério de aquisição de bens imóveis, os vistos concedidos totalizam até agora 10.593 e um investimento de 6.041 milhões de euros, dos quais 534,1 milhões de euros correspondem à compra para reabilitação urbana (1.485 ARI).
Relativamente ao critério de transferência de capitais, foram concedidos até à data 920, num montante de 712 milhões de euros. O critério de criação de postos de trabalho totaliza a atribuição de 22 vistos ‘dourados’.
No acumulado do programa, de outubro de 2012 até dezembro de 2022, o investimento é de 6.754 milhões de euros.
Por nacionalidades, a China lidera (5.247), seguida do Brasil (1.168), Turquia (546), Estados Unidos (537) e África do Sul (507).
Desde o início do programa foram atribuídas 18.808 autorizações de residência a familiares reagrupados.