Faezeh Hashemi, filha do antigo Presidente do Irão Akbar Hashemi Rafsanjani, foi esta terça-feira condenada a cinco anos de prisão. De acordo com a sua advogada, Neda Shams, o veredicto “não é final” e ainda existem “outros casos” contra a ativista.
پیرو بازداشت سرکار خانم فائزه هاشمی، پرونده آخر ایشان با اتهامات اعلامی به پنج سال حبس در مرحله بدوی محکوم شدند .اظهار نظر در خصوص آن با توجه به اینکه رای حاضر قطعیت نداشته صحیح نمیباشد.موکل همچنان در زندان و پرونده های دیگری بر علیه ایشان مطرح است .
— neda shams-نداشمس (@lawyernedashams) January 9, 2023
A advogada não deu detalhes sobre as acusações de que Faezeh Hashemi é alvo, mas, no ano passado, a ativista tinha sido indiciada por “propaganda contra o sistema”. A CNN escreve que, à época, a filha de Akbar Hashemi Rafsanjani foi detida e transferida para a prisão de Evin, no Teerão, em setembro.
Nesse mês, a imprensa estatal avançava que Faezeh Hashemi tinha sido detida por “incitar tumultos” no Teerão durante os protestos desencadeados na região após a morte da jovem curda iraniana Mahsa Amini, que foi acusada de violar o código de indumentária do país — que inclui o uso do hijab em público.
Esta não é a primeira vez que Faezeh Hashemi está detida. A ativista já tinha sido, em 2012, banida de atividades políticas e acusada de “propaganda antiestatal” durante as eleições presidenciais iranianas de 2009, explica a CNBC.
Akbar Hashemi Rafsanjani, antigo Presidente do Irão, é descrito pela CNN como uma revolucionário que pressionou por programas de liberalização e privatização quando se tornou chefe de Estado. Morreu em 2017, aos 82 anos.
Após a morte de Mahsa Amini, em setembro do ano passado, várias personalidades iranianas foram detidas, incluindo a escritora Mona Borzouei e o jogador de futebol Hossein Mahini, à medida que os protestos contra o governo abalavam o Irão.