Os veículos equipados com motores de combustão emitem dióxido de carbono (CO2) à medida que os seus motores de combustão, sejam eles a gasolina, diesel, gás natural ou GPL, queimam combustíveis fósseis. A Astara inscreveu este ano um buggy no Dakar, maratona que trocou as dunas africanas pelas sul-americanas e agora pelas sauditas, o que permitiu à empresa que importa para o nosso país uma série de marcas reduzir, durante a prova, mais de 11 toneladas de CO2.

Não sendo um poluente, uma vez que é exactamente um dos componentes que exalamos enquanto respiramos, o CO2 é um problema para a atmosfera, uma vez que é responsável pelo aquecimento global que vem provocando as alterações climáticas. Daí que, ainda durante a competição, a equipa Astara que faz correr os buggies tenha salientado que poupou o ambiente à emissão de mais 11,58 toneladas de CO2.

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Pelo segundo ano consecutivo, a equipa da Astara, que em Portugal é responsável pela importação da Aiways, Fuso, Isuzu, Maxus, Mitsubishi, Kia e Piaggio Commercial, participou na prova que é vista como a mais difícil do mundo, devido ao terreno hostil, repleto de dunas, temperaturas extremas e muitas ratoeiras, típicas do terreno desértico. O objectivo da Astara é tornar-se na equipa mais sustentável, entre as que disputam o Dakar.

A 9 de Janeiro, durante a etapa de descanso da popular maratona, a equipa fez o ponto de situação e revelou estar a poupar o ambiente em cada quilómetro que percorre. Numa fase em que o Dakar estava a meio, a Astara afirmava que poupou 11,58 toneladas de CO2, o que equivale às emissões de um veículo convencional que percorra 89.000 km. Isto tendo em conta que, em média, um veículo emite cerca de 130g de CO2/km.

Ora, se considerarmos que um automóvel europeu percorre em média cerca de 15.000 km, o buggy da Astara poupou em 50% do Dakar cerca de seis vezes o que um automóvel convencional irá emitir durante seis anos. A razão desta eficiência em relação às emissões deve-se ao facto de os buggies do Team Astara estarem transformados para consumir e-fuel, ou seja, combustíveis alternativos que emitem menos CO2 na fase de produção e, posteriormente, da queima.

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