A Endesa indicou Guillermo Soler Calero como diretor-geral das suas operações em Portugal. De origem espanhola Soler Calero era o diretor-comercial do negócio residencial em Portugal onde reside. A nomeação surge no quadro de uma reorganização da estrutura da elétrica espanhola no mercado nacional que levará também à saída de Nuno Ribeiro da Silva do cargo de presidente da Endesa Portugal.

O comunicado da Endesa não refere Nuno Ribeiro da Silva, mas indica que o novo diretor-geral irá “liderar a estratégia de crescimento da empresa em Portugal com base no projeto de transição justa do Pego, nos inovadores projetos de renováveis conseguidos nos últimos anos nos processos de leilão e no excelente desempenho comercial”. A saída do gestor português da liderança da empresa já tinha sido noticiada e foi confirmada pelo Observador.

A Endesa é a elétrica espanhola com maior quota de mercado no abastecimento a clientes residenciais e tem sido a principal fornecedora da energia elétrica ao Estado e a entidades públicas. Nuno Ribeiro da Silva, histórico presidente da Endesa em Portugal, esteve este verão envolvido numa polémica com o Governo por causa das declarações em que previa um aumento da fatura elétrica por via do custo do ajustamento do mecanismo ibérico.

Teto ibérico para travar preços da luz pode sair caro? Quem tem razão?

Para além de um forte player na comercialização de eletricidade, a Endesa explora a central a gás do Pego e venceu os concursos públicos para a conversão da central a carvão em energia renovável, incluindo a instalação de baterias, e para o solar flutuante na barragem do Alto Rabagão.

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