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Pelo menos 20 reclusos, que se acredita serem jihadistas pertencentes ao Estado Islâmico, aproveitaram os danos provocados na prisão síria onde estavam detidos para fugir, noticia a AFP.

Segundo aquela agência, o grande sismo sentido na segunda-feira de manhã e as várias réplicas que se seguiram provocaram fortes danos na estrutura da prisão de Rajo — perto da fronteira com a Turquia —, e os reclusos amotinaram-se e pelo menos 20 conseguiram fugir.

Na prisão de Rajo estão aproximadamente 2 mil reclusos, incluindo 1.300 militantes do Estado Islâmico.

No total, pelo menos 5.151 pessoas morreram na sequência dos violentos sismos sentidos na segunda-feira na Turquia e na Síria, de acordo com os balanços mais recentes.

Na Turquia, onde o desastre se abateu com maior intensidade, o último balanço apontava para 3.549 mortes, enquanto na Síria o número mais recente era de 1.602 mortos.

Esta terça-feira, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, declarou estado de emergência para as 10 províncias turcas mais atingidas pelos sismos.

Sismos na Turquia e Síria: número de mortes ultrapassa os 7.800. Erdogan vai visitar zonas afetadas esta quarta-feira

O forte terramoto, com magnitude de 7,8 na escala de Richter, foi sentido durante a noite de domingo para segunda-feira, apanhando a esmagadora maioria das pessoas dentro de casa, muitas a dormir.

Seguiram-se dezenas de réplicas, incluindo uma de magnitude semelhante ao primeiro abalo e uma terceira, de 5,4, na manhã desta terça-feira. Praticamente a cada 10 minutos tem-se verificado um novo abalo, com magnitudes em torno dos 3 e 4 na escala de Richter.

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