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A Ucrânia anunciou esta terça-feira o envio para a Turquia de um grupo de 87 socorristas com o objetivo de prestar assistência após o devastador sismo que também afetou a Síria e provocou mais de 5.000 mortes.

“O Ministério do Interior e os Serviços para as Situações de Emergência enviaram para a Turquia uma equipa combinada de busca e salvamento integrada por 87 pessoas”, dez delas pilotos de aviões e de veículos, anunciou o Governo ucraniano no portal oficial na Internet.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse ter falado ao telefone com o homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, tendo expressado condolências pela “horrível tragédia que atingiu o povo turco”.

“Informei-o da decisão de enviar um grupo de equipas de resgate e equipamentos da Ucrânia para a Turquia para ajudar a superar as consequências” do terramoto, acrescentou Zelensky numa publicação na página pessoal na rede social Telegram.

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“Os especialistas ucranianos têm experiência relevante na superação das consequências de desastres naturais e chegarão às regiões afetadas o mais rápido possível”, continuou.

Sismos na Turquia e Síria. Número de mortes ultrapassa os 5 mil e réplicas continuam a suceder-se

Próxima de Kiev e de Moscovo, a Turquia tem tentado servir como mediadora no conflito desde o início da invasão russa da Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022.

Ancara, enquanto fornece armas a Kiev, oferece-se regularmente aos dois beligerantes como mediadora.

A Turquia desempenhou, em particular, um papel fundamental na troca de prisioneiros em setembro entre a Rússia e a Ucrânia e na conclusão, em julho, sob a égide da ONU, de um acordo que permite a exportação de cereais ucranianos via Mar Negro e Bósforo.

A Ucrânia, por outro lado, não anunciou nenhuma medida de ajuda à Síria, sendo o governo de Damasco um aliado próximo da Rússia, que ali tem bases militares.