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Cerca de 15.000 pessoas saíram esta sexta-feira à rua em 11 cidades portuguesas, para pedir a manutenção do apoio de Portugal à Ucrânia para enfrentar a invasão da Rússia, divulgou a Associação dos Ucranianos em Portugal.
“Esta iniciativa visou agradecer ao poder político eleito e ao povo português toda a solidariedade e pedir a continuação do apoio, com vista a obtenção da paz com o fim da invasão da Ucrânia”, destacou esta associação, em comunicado.
Portugal aderiu à “jornada mundial de apoio à Ucrânia”, respeitando, às 18h24, “um minuto de silêncio” pelos milhares de vítimas, “muitas das quais crianças, mulheres e idosos indefesos”.
A Associação dos Ucranianos em Portugal, que estimou em cerca de 15.000 pessoas nas ruas de 11 cidades portuguesas, sublinhou a “concentração em frente ao Parlamento, em Lisboa, com intervenções de vários deputados, seguida de marcha até Câmara Municipal”.
“No Porto a concentração foi feita no Coliseu, seguida de marcha até à Câmara Municipal e em frente às Câmaras Municipais, por todo o país, nomeadamente em Águeda, Coimbra, Santarém, Setúbal, Santiago do Cacém, Évora, Albufeira, Lagos e Funchal. Nas várias cidades os presidentes da Câmara e o presidente do Governo Regional da Madeira, no Funchal, fizeram curtos discursos de apoio à Ucrânia”, adiantou esta associação na nota de imprensa.
Em várias cidades foram vistas bandeiras russas, bielorrussas e iranianas de opositores a estes regimes e solidárias com a Ucrânia, acrescentou.
Esta associação realçou também que “Portugal reconhece o papel da Ucrânia na defesa da liberdade na Europa e no mundo”, sublinhando a decisão do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de atribuir a Ordem da Liberdade ao Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que “representa a coragem do povo ucraniano“.
Além de destacar as “centenas de milhares de mortos de ambos os lados e milhões de deslocados”, a Associação dos Ucranianos em Portugal vincou ainda as “consequências negativas por todo o mundo” devido ao conflito, como “a fome em África, pela falta de cereais, e a inflação na Europa”.